Serra considera ?prematuro' debate sobre prévias no PSDB
Cotado para concorrer à Presidência da República em 2018, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta sexta-feira que considera prematura neste momento a discussão sobre a realização de prévias no PSDB para a escolha do candidato tucano ao Planalto. Segundo ele, esse tipo de debate agora atrapalha o esforço do governo Michel Temer para ajustar a economia e retomar o crescimento.
A ideia de prévias no PSDB voltou à tona com a eleição no primeiro turno do empresário João Doria (PSDB) na capital paulista. Ligado ao governador Geraldo Alckmin, o prefeito eleito defendeu o nome do padrinho político e a disputa interna para definir o postulante do PSDB na corrida presidencial. Além de Serra, Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) são os principais pré-candidatos do partido.
"Acho que o debate (sobre prévias) é prematuro. Meu esforço agora é concentrar no êxito, no bom caminho para o governo Temer. Esse é o mais importante do ponto de vista político. Se você introduzir variáveis que perturbem essa concentração não ajudará o processo", afirmou Serra depois de evento com empresários na capital paulista.
O ministro evitou comentar sobre a vitória de Doria. Além disso, disse que vai analisar o convite do correligionário para a criação de um conselho com ex-prefeitos de São Paulo. "Ainda não tive os dados a esse respeito porque eu estava viajando. Vou examinar", declarou Serra, que nas prévias para a escolha do candidato do PSDB a prefeito, defendeu a candidatura do vereador Andrea Matarazzo, que depois deixou a sigla rumo ao PSD. O tucano foi o único ex-prefeito vivo desde a redemocratização que até o momento não aceitou o convite.
Serra ainda minimizou uma eventual delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso nesta semana por decisão do juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Criminal de Curitiba e responsável pela operação Lava-Jato. "Não [preocupa]. O quadro político para mim é questão de maioria no Congresso. O perfil das propostas. É muita coisa para ser votada", disse.
A ideia de prévias no PSDB voltou à tona com a eleição no primeiro turno do empresário João Doria (PSDB) na capital paulista. Ligado ao governador Geraldo Alckmin, o prefeito eleito defendeu o nome do padrinho político e a disputa interna para definir o postulante do PSDB na corrida presidencial. Além de Serra, Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) são os principais pré-candidatos do partido.
"Acho que o debate (sobre prévias) é prematuro. Meu esforço agora é concentrar no êxito, no bom caminho para o governo Temer. Esse é o mais importante do ponto de vista político. Se você introduzir variáveis que perturbem essa concentração não ajudará o processo", afirmou Serra depois de evento com empresários na capital paulista.
O ministro evitou comentar sobre a vitória de Doria. Além disso, disse que vai analisar o convite do correligionário para a criação de um conselho com ex-prefeitos de São Paulo. "Ainda não tive os dados a esse respeito porque eu estava viajando. Vou examinar", declarou Serra, que nas prévias para a escolha do candidato do PSDB a prefeito, defendeu a candidatura do vereador Andrea Matarazzo, que depois deixou a sigla rumo ao PSD. O tucano foi o único ex-prefeito vivo desde a redemocratização que até o momento não aceitou o convite.
Serra ainda minimizou uma eventual delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso nesta semana por decisão do juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Criminal de Curitiba e responsável pela operação Lava-Jato. "Não [preocupa]. O quadro político para mim é questão de maioria no Congresso. O perfil das propostas. É muita coisa para ser votada", disse.
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