Dólar fecha em queda em meio a tensão no cenário político
O dólar fechou em queda frente ao real em um pregão de forte volatilidade influenciado por notícias no cenário político.
A moeda americana abriu em alta, descolando do movimento de queda no exterior, e perdeu força após a decisão do Senado de manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da casa até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o afastamento do senador do cargo.
O ministro STF, Marco Aurélio de Melo, havia afastado ontem, em caráter liminar, o presidente do Senado. Renan entrou com mandado de segurança no Supremo hoje questionando a decisão. A notícia sobre a manutenção de Renan no Senado animou os investidores, que temiam que o substituto do presidente da casa, o senador Jorge Viana (PT-AC), atrasasse a agenda de ajuste fiscal, principalmente a votação do segundo turno da PEC do teto de gastos, prevista para 13 de dezembro.
O dólar comercial fechou em queda de 0,40% a R$ 3,4162 depois de ter negociado a R$ 3,4659 na máxima intradia, enquanto o contrato futuro para janeiro de 2017 recuava de 0,19% para R$ 3,443.
O mercado de câmbio local volta a ser influenciado pelo cenário político doméstico.
Para o gerente de câmbio do Banco Ouroinvest, Bruno Foresti, o adiamento da votação da PEC dos gastos, que o mercado já contava com a aprovação, pode levar o dólar para um patamar mais alto. "Essa medida é um ponto muito importante para o ajuste das contas públicas", afirma.
Mesmo com a aprovação da medida, o executivo do Ourinvest afirma que o cenário ainda é de incerteza política, com o mercado aguardando as denúncias do acordo de leniência assinado pela Odebrecht e que pode envolver políticos da base aliada do governo e prejudicar as votações das medidas de ajuste fiscal.
O governo enviou hoje para o Congresso a proposta da reforma da Previdência. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, (PMDB-RJ), a previsão é de votar essa reforma entre abril e maio de 2017.
Já o BC renovou hoje mais 15 mil contratos de swap cambial tradicional do lote de US$ 5 bilhões que vence em janeiro.
A moeda americana abriu em alta, descolando do movimento de queda no exterior, e perdeu força após a decisão do Senado de manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da casa até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o afastamento do senador do cargo.
O ministro STF, Marco Aurélio de Melo, havia afastado ontem, em caráter liminar, o presidente do Senado. Renan entrou com mandado de segurança no Supremo hoje questionando a decisão. A notícia sobre a manutenção de Renan no Senado animou os investidores, que temiam que o substituto do presidente da casa, o senador Jorge Viana (PT-AC), atrasasse a agenda de ajuste fiscal, principalmente a votação do segundo turno da PEC do teto de gastos, prevista para 13 de dezembro.
O dólar comercial fechou em queda de 0,40% a R$ 3,4162 depois de ter negociado a R$ 3,4659 na máxima intradia, enquanto o contrato futuro para janeiro de 2017 recuava de 0,19% para R$ 3,443.
O mercado de câmbio local volta a ser influenciado pelo cenário político doméstico.
Para o gerente de câmbio do Banco Ouroinvest, Bruno Foresti, o adiamento da votação da PEC dos gastos, que o mercado já contava com a aprovação, pode levar o dólar para um patamar mais alto. "Essa medida é um ponto muito importante para o ajuste das contas públicas", afirma.
Mesmo com a aprovação da medida, o executivo do Ourinvest afirma que o cenário ainda é de incerteza política, com o mercado aguardando as denúncias do acordo de leniência assinado pela Odebrecht e que pode envolver políticos da base aliada do governo e prejudicar as votações das medidas de ajuste fiscal.
O governo enviou hoje para o Congresso a proposta da reforma da Previdência. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, (PMDB-RJ), a previsão é de votar essa reforma entre abril e maio de 2017.
Já o BC renovou hoje mais 15 mil contratos de swap cambial tradicional do lote de US$ 5 bilhões que vence em janeiro.
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