Dólar tem mínima em dois meses ante real com cena externa
O dólar segue em firme queda nesta quarta-feira, operando nos menores patamares desde 10 de novembro, dois dias depois da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
A queda das taxas dos títulos do Tesouro americano, que colabora para reduzir os juros reais de longo prazo nos EUA, está por trás do enfraquecimento do dólar, que é global. Segundo o Federal Reserve (Fed, banco central americano), o juro real recuou de 0,86% em 30 de dezembro para 0,82% ontem. Juros reais menores nos EUA tornam mais atrativos ativos emergentes, especialmente aqueles com elevado carrego, caso do real.
A retração do dólar ocorre apenas um dia depois de a moeda ter alcançado máximas em 14 anos frente a uma cesta de divisas, conforme os mercados começam a ponderar a implementação das medidas reflacionárias de Trump, que poderiam levar o Fed a subir mais os juros.
No Brasil, a expectativa de mais fluxos derivados de operações de aquisições, por empresas estrangeiras, de participação em empresas brasileiras e oriundos também de captações tem influência relevante sobre a cotação. O Valor reportou ontem que projeções mais otimistas indicam US$ 25 bilhões em captações neste ano, 25% a mais que em 2016.
Às 10h43, o dólar comercial recuava 0,75%, a R$ 3,2371. Na mínima, registrou R$ 3,2309, menor patamar desde 10 de novembro (R$ 3,2102).
No mercado futuro, o dólar para fevereiro cedia 0,79%, a R$ 3,2630.
A queda das taxas dos títulos do Tesouro americano, que colabora para reduzir os juros reais de longo prazo nos EUA, está por trás do enfraquecimento do dólar, que é global. Segundo o Federal Reserve (Fed, banco central americano), o juro real recuou de 0,86% em 30 de dezembro para 0,82% ontem. Juros reais menores nos EUA tornam mais atrativos ativos emergentes, especialmente aqueles com elevado carrego, caso do real.
A retração do dólar ocorre apenas um dia depois de a moeda ter alcançado máximas em 14 anos frente a uma cesta de divisas, conforme os mercados começam a ponderar a implementação das medidas reflacionárias de Trump, que poderiam levar o Fed a subir mais os juros.
No Brasil, a expectativa de mais fluxos derivados de operações de aquisições, por empresas estrangeiras, de participação em empresas brasileiras e oriundos também de captações tem influência relevante sobre a cotação. O Valor reportou ontem que projeções mais otimistas indicam US$ 25 bilhões em captações neste ano, 25% a mais que em 2016.
Às 10h43, o dólar comercial recuava 0,75%, a R$ 3,2371. Na mínima, registrou R$ 3,2309, menor patamar desde 10 de novembro (R$ 3,2102).
No mercado futuro, o dólar para fevereiro cedia 0,79%, a R$ 3,2630.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.