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Inflação da baixa renda acelera em dezembro e fecha 2016 em 6,22%

05/01/2017 08h30

A inflação das famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos acelerou de 0,06% em novembro para 0,19% em dezembro de 2016. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) acumulou alta de 6,22% em 2016, ante 11,52% um ano antes, aponta a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPC-BR, que mede a inflação geral, apresentou aumento de 0,33% em dezembro e acumulou elevação de 6,18% em 2016.

A forte alta da inflação em 2015 foi provocada, sobretudo, pelo aumento expressivo nas contas de luz e nos gastos com alimentação, itens que subiram menos em 2016.

De novembro para dezembro de 2016, três classes de despesas deixaram o campo negativo para registrarem elevação: Alimentação (-0,36% para 0,26%), Despesas Diversas (-0,34% para 1,86%) e Vestuário (-0,36% para 0,81%). Subiram mais Transportes (0,35% para 0,59%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,52%) e Educação, Leitura e Recreação (0,56% para 0,86%). Nesses grupos, os destaques foram: laticínios (-4,26% para -2,06%), cigarros (-0,84% para 3,31%), roupas (-0,35% para 0,92%), gasolina (-0,13% para 2,21%), salão de beleza (0,76% para 1,43%) e show musical (0,74% para 2,32%), respectivamente.

Habitação deixou acréscimo de 0,39% para recuo de 0,69% e Comunicação foi de alta de 0,10% para elevação de 0,07%) por conta de tarifa de eletricidade residencial (1,25% para -5,13%) e mensalidade para tv por assinatura (1,86% para 0,35%), nesta ordem.