Juros futuros seguem valorização do dólar e fecham em alta
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F nesta quarta-feira, acompanhando a alta das taxas dos Treasuries e do dólar. Com o prêmio menor da curva de juros, com o mercado já ajustando as apostas para a taxa básica de juros (Selic) para perto de um dígito no fim deste ano, alguns investidores têm aproveitado para reduzir a posição e realizar o lucro dado o cenário de incertezas à frente com a posse do presidente americano Donald Trump na sexta-feira.
O DI para janeiro de 2018 subiu de 11,035% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 avançou de 10,50% para 11,40% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 avançou de 10,50% para 10,53%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 10,75% para 10,79%.
A curva de juros reflete perto de 70% de probabilidade de nova redução de 0,75 ponto em fevereiro, embutindo uma queda da taxa básica para um pouco abaixo de 10% neste ano.
Segundo Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos, o prêmio na curva de juros está pequeno considerando a possibilidade do Banco Central manter o ritmo de corte de 0,75 ponto da taxa Selic. "O mercado está reavaliando se vale a pena carregar uma posição vendida em juros [apostando na queda] dado que o prêmio está pequeno e há muitos riscos à frente como a volta das ações da Operação Lava-Jato em fevereiro e a posse de Trump nos Estados Unidos", afirma Petrassi. A divulgação do conteúdo das delações dos executivos da Odebrecht em fevereiro é outro fator que preocupa os investidores, dado a possibilidade de envolver nomes de membros do governo.
Petrassi lembra, contudo, que um dado mais fraco do IPCA-15 amanhã poderia estimular as vendas de juros. "Os dados de inflação têm surpreendido para baixo. Não é de se descartar que um IPCA-15 mais baixo amanhã atrai venda de juros", diz.
Hoje o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, que a política monetária brasileira entrou em um novo ritmo e que a manutenção desse ritmo vai depender da evolução dos preços.
Ilan ainda reiterou que a decisão de promover um corte de 0,75 ponto da Selic em janeiro foi baseada na queda da inflação.
O mercado aguarda hoje o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, marcado para às 18h no mercado local.
O DI para janeiro de 2018 subiu de 11,035% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 avançou de 10,50% para 11,40% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 avançou de 10,50% para 10,53%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 10,75% para 10,79%.
A curva de juros reflete perto de 70% de probabilidade de nova redução de 0,75 ponto em fevereiro, embutindo uma queda da taxa básica para um pouco abaixo de 10% neste ano.
Segundo Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos, o prêmio na curva de juros está pequeno considerando a possibilidade do Banco Central manter o ritmo de corte de 0,75 ponto da taxa Selic. "O mercado está reavaliando se vale a pena carregar uma posição vendida em juros [apostando na queda] dado que o prêmio está pequeno e há muitos riscos à frente como a volta das ações da Operação Lava-Jato em fevereiro e a posse de Trump nos Estados Unidos", afirma Petrassi. A divulgação do conteúdo das delações dos executivos da Odebrecht em fevereiro é outro fator que preocupa os investidores, dado a possibilidade de envolver nomes de membros do governo.
Petrassi lembra, contudo, que um dado mais fraco do IPCA-15 amanhã poderia estimular as vendas de juros. "Os dados de inflação têm surpreendido para baixo. Não é de se descartar que um IPCA-15 mais baixo amanhã atrai venda de juros", diz.
Hoje o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, que a política monetária brasileira entrou em um novo ritmo e que a manutenção desse ritmo vai depender da evolução dos preços.
Ilan ainda reiterou que a decisão de promover um corte de 0,75 ponto da Selic em janeiro foi baseada na queda da inflação.
O mercado aguarda hoje o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, marcado para às 18h no mercado local.
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