IPCA-15 tem alta de 0,31% em janeiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), indicador usado como prévia da inflação, acelerou a alta para 0,31% em janeiro, após registrar aumento de 0,19% um mês antes. Apesar disso, o índice foi o mais baixo para janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 12 meses, houve aumento de 5,94%, inferior à taxa apurada nos 12 meses imediatamente anteriores, de 6,58%. Em janeiro de 2016, o IPCA-15 tinha avançado 0,92%.
A leitura do IPCA-15 ficou abaixo do piso das estimativas apuradas pelo Valor Data, que iam de 0,32% a 0,50%. Na média, as 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas estimavam alta de 0,39%.
Em janeiro, embora o grupo das Despesas pessoais tenha mostrado o resultado mais elevado, com alta de 0,76%, o grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 25% do IPCA-15, foi o principal responsável pelo avanço do índice, ao passar de recuo de 0,18% em dezembro de 2016 para 0,28% agora. A pressão veio dos alimentos consumidos em casa, que subiram 0,21%, após a significativa queda de 0,45% em dezembro. A alta dos alimentos e bebidas quebra uma sequência de quatro meses em que o conjunto de preços teve leve deflação.
Isoladamente, a gasolina foi o item com o maior impacto (0,10 pp.) sobre o IPCA-15, deatacou o IBGE. O preço do litro subiu, em média, 2,43%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobras nas refinarias, desde 6 de dezembro.
"Os demais grupos variaram entre -0,23% (Artigos de Residência) e 0,48% (Saúde e Cuidados Pessoais). Três grupos tiveram quedas: Artigos de Residência (-0,23%) Vestuário (-0,18%) e Habitação (-0,22%). Neste último, as contas de energia elétrica (-2,25%) geraram o impacto negativo mais intenso (-0,08 p.p.) sobre o IPCA-15, com a volta, a partir de 1º de dezembro, da bandeira tarifária verde", apontou o instituto em nota.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de dezembro de 2016 e 12 de janeiro de 2017.
Em 12 meses, houve aumento de 5,94%, inferior à taxa apurada nos 12 meses imediatamente anteriores, de 6,58%. Em janeiro de 2016, o IPCA-15 tinha avançado 0,92%.
A leitura do IPCA-15 ficou abaixo do piso das estimativas apuradas pelo Valor Data, que iam de 0,32% a 0,50%. Na média, as 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas estimavam alta de 0,39%.
Em janeiro, embora o grupo das Despesas pessoais tenha mostrado o resultado mais elevado, com alta de 0,76%, o grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 25% do IPCA-15, foi o principal responsável pelo avanço do índice, ao passar de recuo de 0,18% em dezembro de 2016 para 0,28% agora. A pressão veio dos alimentos consumidos em casa, que subiram 0,21%, após a significativa queda de 0,45% em dezembro. A alta dos alimentos e bebidas quebra uma sequência de quatro meses em que o conjunto de preços teve leve deflação.
Isoladamente, a gasolina foi o item com o maior impacto (0,10 pp.) sobre o IPCA-15, deatacou o IBGE. O preço do litro subiu, em média, 2,43%, refletindo, nas bombas, o reajuste de 8,1% autorizado pela Petrobras nas refinarias, desde 6 de dezembro.
"Os demais grupos variaram entre -0,23% (Artigos de Residência) e 0,48% (Saúde e Cuidados Pessoais). Três grupos tiveram quedas: Artigos de Residência (-0,23%) Vestuário (-0,18%) e Habitação (-0,22%). Neste último, as contas de energia elétrica (-2,25%) geraram o impacto negativo mais intenso (-0,08 p.p.) sobre o IPCA-15, com a volta, a partir de 1º de dezembro, da bandeira tarifária verde", apontou o instituto em nota.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de dezembro de 2016 e 12 de janeiro de 2017.
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