Juros longos caem pelo 4º pregão seguido com menor risco global
Os juros futuros de prazos mais longos caem pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira, reflexo da menor percepção de risco geral e também da confiança de que a desinflação em curso garantirá juros estruturalmente mais baixos no futuro.
Das 17 sessões deste ano, os juros longos recuam em 11.
Depois de um período de estresse nas semanas seguintes à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, os investidores entraram em modo de correção no exterior. Os juros dos títulos do Tesouro americano caíram, movimento com influência sobre as taxas locais.
Até o momento, a percepção é que Trump ainda terá de dar detalhes sobre planos para acelerar o crescimento da economia americana - expectativa por trás da disparada dos juros dos títulos soberanos dos EUA e do dólar no exterior. Sem mais detalhes, os mercados corrigem excessos, o que explica o alívio global do dólar e da renda fixa americana nos últimos dias.
Mas as sinalizações do Banco Central (BC) também têm tido peso importante na formação dos preços locais. O Valor traz que analistas continuam revisando para baixo suas projeções para a inflação, com alguns vislumbrando o IPCA até mesmo abaixo do centro da meta (4,50%) neste ano.
Para o Copom de fevereiro, a curva de DI embute cerca de 80% de probabilidade de novo corte de 0,75 ponto da Selic.
Às 10h49, o DI janeiro de 2025 cedia a 10,940% ao ano, frente a 10,990% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2021 recuava a 10,580%, contra 10,610% no ajuste da véspera.
O DI janeiro de 2019 tinha taxa de 10,390%, ante 10,430% no último ajuste. E o DI janeiro de 2018 - mais sensível às expectativas para a política monetária ao longo de 2017 - recuava a 10,920%, frente a 10,940% no ajuste anterior.
Das 17 sessões deste ano, os juros longos recuam em 11.
Depois de um período de estresse nas semanas seguintes à eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, os investidores entraram em modo de correção no exterior. Os juros dos títulos do Tesouro americano caíram, movimento com influência sobre as taxas locais.
Até o momento, a percepção é que Trump ainda terá de dar detalhes sobre planos para acelerar o crescimento da economia americana - expectativa por trás da disparada dos juros dos títulos soberanos dos EUA e do dólar no exterior. Sem mais detalhes, os mercados corrigem excessos, o que explica o alívio global do dólar e da renda fixa americana nos últimos dias.
Mas as sinalizações do Banco Central (BC) também têm tido peso importante na formação dos preços locais. O Valor traz que analistas continuam revisando para baixo suas projeções para a inflação, com alguns vislumbrando o IPCA até mesmo abaixo do centro da meta (4,50%) neste ano.
Para o Copom de fevereiro, a curva de DI embute cerca de 80% de probabilidade de novo corte de 0,75 ponto da Selic.
Às 10h49, o DI janeiro de 2025 cedia a 10,940% ao ano, frente a 10,990% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2021 recuava a 10,580%, contra 10,610% no ajuste da véspera.
O DI janeiro de 2019 tinha taxa de 10,390%, ante 10,430% no último ajuste. E o DI janeiro de 2018 - mais sensível às expectativas para a política monetária ao longo de 2017 - recuava a 10,920%, frente a 10,940% no ajuste anterior.
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