A Bolsa brasileira não ter muitas empresas listadas, quando comparada, por exemplo, à Bolsa dos Estados Unidos. Mas isso não impede que haja grande variedade de fundos de ações no Brasil, porque há muitas combinações possíveis. Os fundos podem variar tanto em relação a quais ou quantas empresas incluir quanto em relação ao volume de ações de cada companhia na carteira.
Esses fatores afetam o desempenho de cada fundo. Em agosto, o fundo mais bem posicionado gerou ao cotista um retorno de 11,25%. Já o pior gerou perdas de 14,75% no período.
Os fundos de ações, que vinham numa sequência de saldo positivo mensal desde fevereiro, registraram em agosto a saída de R$ 176,1 milhões, segundo dados mais recentes da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Essa perda de recursos está atrelada ao desempenho negativo do Ibovespa em agosto, quando acumulou queda de 2,48%. Ainda assim, no ano, os fundos registraram entrada de R$ 9,2 bilhões.
Seja qual for a estratégia na composição do fundo, o objetivo é superar o "benchmark", ou referência, explica o economista da Nova Futura Investimentos Pedro Paulo Silveira. No caso dos fundos de investimentos, costuma ser o Ibovespa.