Produtor brasileiro já comercializou 85% da safra 2013/2014 de café
A comercialização de café perdeu um pouco de ritmo nas últimas semanas. Exportadores estão menos agressivos, amarrados a limitações de caixas, custos de margem e de proteção mais caros, e pela cautela frente à incerteza da safra futura no Brasil.
Estão bem comprados para o curto prazo e esperam uma maior clareza em relação ao tamanho da safra brasileira. Por isso, o mercado vive momentos de instabilidade e maior agitação nos negócios, seguido de calmaria.
A recente valorização deu um impulso aos preços, mas os negócios no físico não evoluíram no mesmo ritmo da puxada e agitação externa.
O levantamento mensal de Safras & Mercado junto a corretores, produtores, cooperativas e secretarias de Agricultura das principais regiões produtoras do país apontou um comprometimento por parte dos produtores de 85% da safra 2013/2014. Isso corresponde a um avanço de 8 pontos percentuais no comparativo ao final de fevereiro.
Os preços bastante elevados no início de março estimularam as vendas e puxaram o ritmo, compensando a perda de dinamismo do final do mês. Assim, a comercialização anda bem e o fluxo de vendas se distancia de igual período do ano passado, quando as vendas estavam em 75%.
O fina de ano deverá ser atípico, com oferta escassa e produtor mais capitalizado. As boas vendas ao longo de março fizeram a comercialização convergir para a média dos últimos 5 anos (2009-2103), com vendas de 86% da safra.
Um avanço e tanto nas vendas de café, puxado principalmente pelo arábica, cuja comercialização alcança 85% da safra, em linha com a média histórica do período e 12 pontos percentuais acima de igual período do ano passado.
A comercialização de conillon chega a 87% da safra, ligeiramente abaixo da média histórica, em 90%.
As vendas de café da safra nova, que ganharam força em fevereiro, perderam um pouco de dinâmica agora em março. A incerteza em relação à safra futura é um dos entraves aos negócios antecipados.
Os números preliminares apontam um comprometimento entre 16% a 17% da safra, com vendas de café girando em torno de 9 milhões de sacas, sendo algo como 8 milhões de arábica e pouco mais de 1 milhão de conillon.
O percentual tem por base uma produção entre 48 milhões a 49 milhões de sacas. Em fevereiro, o percentual vendido estava entre 13% a 15%, ou seja, evoluiu pouco, mesmo com o preço alto do começo de março. A média histórica para o período gira entre 16% a 18%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.