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Marcas estrangeiras são uma opção para quem quer abrir uma franquia

Filomena Garcia

Colunista do UOL

20/01/2015 06h00

Nos últimos anos, o Brasil vem recebendo novas marcas internacionais para atuar no mercado de franquias. Esse interesse aumentou com a crise econômica de 2008, que afetou importantes mercados como os Estados Unidos e alguns países da Europa e diminuiu o poder aquisitivo da população e consequentemente o consumo.

Desde então, as empresas foram em busca de economias mais aquecidas – como era o caso do Brasil naquela época. O país, no entanto, já perdeu um pouco da atratividade que teve neste período, pois hoje o crescimento econômico está fraco e outros países passam a chamar a atenção também.

Mas temos um público consumidor relevante que ainda motiva os investidores a continuar trazendo suas marcas para cá. Por isso, as marcas estrangeiras não param de chegar. Basta um passeio rápido pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para constatar que as redes mantêm seu interesse pelo mercado brasileiro. A maior parte delas  está nos setores de alimentação, vestuário e beleza.

Para o investidor interessado em abrir uma franquia, esta é uma boa notícia. Afinal, a chegada dessas redes ao país ajuda a profissionalizar ainda mais o mercado brasileiro e dá ao investidor a possibilidade de se associar a marcas conhecidas internacionalmente. Além disso, o franqueado terá a possibilidade de crescer junto com a empresa no país, já que ela estará iniciando seu processo de expansão.

O ponto de atenção é saber se o franqueador conhece bem o mercado brasileiro e o perfil do consumidor nacional. Para isso, é importante que aqueles que tenham interesse em abrir uma franquia internacional busquem informações como, por exemplo, quem irá operar a marca, se será um master franqueado ou se a própria empresa abrirá uma filial aqui.

É importante entender também qual estudo de mercado foi realizado no Brasil, qual o potencial de lojas ou unidades a serem abertas e qual será o prazo de retorno sobre o capital investido.

Ou seja, não basta ter uma marca conhecida internacionalmente para que o negócio seja bem-sucedido no Brasil. Todos os pontos de análise deverão ser realizados, os mesmos que fazemos na hora de escolher uma franquia brasileira.