Sobreviver à frente da concorrência
Se você inicia agora sua etapa de empreendedor é porque prefere o risco à acomodação tortuosa de um holerite.
Mas, ao assumir o controle diário da busca de sua renda por meio da operação de sua organização, vai precisar de muito mais do que capital inicial e capital de giro para fazer frente às despesas eventuais entre a intenção do projeto e os resultados esperados.
Você vai precisar de informações que reflitam as expectativas, necessidades e vontades de sua clientela. Vai se obrigar a aprender a ler pessoas e suas linguagens corporais para saber se o contrato será realmente firmado e se a dívida será realmente paga no prazo esperado.
Ou seja, como empreendedor você sairá da aparente passividade de quem cumpre ordens e entrará para o universo dos que são obrigados a agir a partir da análise permanente de informações e das reflexões resultantes.
É daí que surge o grande vício empreendedor, pois somos promovidos a um novo nível emocional que nos enche de adrenalina e prazerosa agressividade.
Mas talvez por isso mesmo você se perceberá também numa selva onde a agressividade dos seus concorrentes é permanente e implacável.
Sobreviverá num ambiente com venenos sutis, rasteiras traiçoeiras e puxadas de tapetes que o ensinarão a reservar sempre energias para se levantar e dar a volta por cima, a não ser que prefira voltar para as limitações de um empregado obediente.
Descobrirá, quem sabe, que o mais importante é estar um passo à frente de seu concorrente. Por isso, transcrevo para sua reflexão a fábula “Fugindo do Leão”:
Estavam no meio da mata um americano e um japonês. De repente, ouve-se o rugido de um leão. Os dois homens se olham. Imaginem o que devem ter pensado.
O japonês se sentou num toco de árvore, retirou a pesada bota que estava utilizando e colocou um tênis muito mais leve e macio. O americano, tenso e preocupado com a situação e seus desdobramentos, diz:
– Prezado, temos de pensar em algo, o leão vai nos devorar. Você acha que com esse tênis vai correr mais do que o leão?
– Você tem razão, disse o japonês. E completou, já se distanciando:
– Só vou tentar correr mais do que você.
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