Mídia e Marketing #99: Patricia Corsi, CMO global da área de consumo da Bayer
Ciência e informação nunca foram tão importantes para a população. Como uma empresa como a Bayer tem mudado o seu marketing para alcançar mais consumidores?
E quais são as atribuições de um CMO global? Como é o dia a dia de um cargo desses? O episódio #99 do podcast Mídia e Marketing recebe Patricia Corsi, diretora global de marketing e digital da área de produtos de consumo da Bayer, dona de marcas como Aspirina, Bepantol e Redoxon —confira a entrevista acima, na íntegra.
"Hoje as pessoas estão interessadas pela tecnologia das vacinas, por exemplo. É um momento muito especial, em que as pessoas estão ligadas na ciência. Viramos a "chavinha" para a saúde. Depois de anos, o marketing está no altar. Temos que aproveitar para fazer o melhor que a gente tem", afirma Patricia (a partir de 7:50).
"O marketing estava num processo de queda em relação à confiança do consumidor. Com a covid-19, as pessoas passaram a pedir que as marcas os ajudem a navegar nesse novo mundo. Meu mantra, hoje, é como a gente pode humanizar a ciência, num momento que todo mundo está desconfiando das informações que estão online", afirma a executiva (a partir de 9:33).
Uma nova era do marketing
A executiva, que atua na sede da multinacional na Suíça desde 2019, também fala sobre os desafios de uma "nova era" do marketing, com a fragmentação da mídia.
"Hoje, não competimos só com as categorias que naturalmente competiríamos. A concorrência da Netflix, por exemplo, é o sono. Esse pensamento é fantástico: desafio o pensamento linear, faz a gente repensar as estratégias. A publicidade compete com o tempo das pessoas, que é limitado", diz (a partir de 21:44).
Patricia também fala como é a atuação de um diretor de marketing global. "A minha, por exemplo, é tipo um polvo: tenho marketing, inovação, vendas e digital e toda parte de capacitação para essas áreas. A plataforma de comunicação é global, mas a execução das ações é feita de forma é local", diz (a partir de 3:16).
Como "errar melhor"?
Para a executiva, a liberdade para cometer erros é um dos nossos princípios da empresa.
"Quando a gente tem erros, a gente descobre maneiras diferentes de fazer as coisas. Se a gente não está cometendo nenhum erro, não está fazendo parceria com ninguém, não está tendo uma ambição maior, a gente está fazendo o mesmo de antes. E fazer o mesmo de antes depois de tudo que a gente aprendeu com a covid, acho que é burrice" (a partir de 28:05).
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