Máquina de R$ 1,2 mi pode colher 80 tipos de grão; veja como é feita

Junior Lago/UOL
A colheitadeira Axial-Flow 8230 é um dos modelos mais vendidos da fabricante Case. Projetada para colher mais de 80 tipos de grãos -como soja, milho, feijão, trigo, cevada e linho-, ela é produzida no Brasil em Sorocaba (SP). Clique nas fotos acima e acompanhe o processo de fabricação da colheitadeira Mais
Divulgação/Case
Segundo a Case, sua fábrica de máquinas agrícolas em Sorocaba (SP), compartilhada com a New Holland, é uma das mais modernas do grupo CNH, ao qual pertencem as duas empresas. Com 1.700 funcionários, a unidade tem produzido em 2013 uma média de 12 máquinas por dia Mais
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As peças enviadas por fornecedores à fábrica da Case, que produz máquinas agrícolas em Sorocaba (SP), são classificadas e guardadas em almoxarifados, como na foto; entre as peças produzidas fora da fábrica, estão os motores das colheitadeiras, feitos em Sete Lagoas (MG) pela FPT Mais
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Para produzir peças maiores da colheitadeira, como os chassis e o rotor -um tubo giratório que, durante a colheita no campo, separa os grãos do resto da planta-, são utilizadas chapas de aço, como a mostrada na foto; na fábrica da CNH em Sorocaba (SP), cerca de 10 mil chapas passam diariamente pelas três linhas de corte a laser; a fábrica corta chapas de 1 mm a 12,7 mm na máquina, que tem capacidade de cortar até 25 mm Mais
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Com um sistema de 150 máquinas de solda, que custou US$ 32 milhões, a fábrica da Case e New Holland em Sorocaba (SP) junta as chapas de aço já dobradas para formar peças maiores; um sistema de exaustores ajuda a dispersar a fumaça gerada durante a soldagem Mais
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Um outro sistema de solda (chamado de solda a ponto), de US$ 700 mil, é usado para unir peças menores, mais finas e delicadas, com menos de 3 mm de espessura, como as tampas dos motores Mais
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Antes de as peças irem para a montagem, passam pelo controle de qualidade; na imagem, o técnico da Case em Sorocaba (SP) usa um equipamento a laser de US$ 1 milhão para tirar as medidas de um rotor, peça que vai no interior da colheitadeira; essa ferramenta pode calcular, de uma distância de até 60 metros, todas as dimensões das peças, com precisão de 0,001 mm Mais
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Na imagem, um equipamento a laser é utilizado no controle de qualidade; ele tira as medidas dos componentes para montar um modelo 3D do rotor, peça giratória usada para separar as sementes do resto da planta, depois que ela é colhida Mais
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Presas em molduras, as peças são enviadas para a limpeza antes de serem pintadas; na imagem, elas são içadas por pontes volantes, um sistema de vigas paralelas ao chão onde podem ser presas e transportadas Mais
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Presas numa espécie de moldura, as peças prontas são enviadas para um "lava-rápido", onde são limpas antes de serem pintadas e partirem para a montagem das máquinas agrícolas Mais
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Antes de receberem a tinta colorida, as peças são pintadas de branco enquanto estão numa temperatura de 90°C, num processo chamado de "primer", que recobre pequenas imperfeições Mais
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Depois do "primer", as peças são pintadas novamente, desta vez com a cor definitiva -no caso das máquinas da Case, a cor é o vermelho, e nas da New Holland, amarelo; as peças vão então para a secagem, onde aguardam até serem encaminhadas para a linha de montagem Mais
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Na linha de montagem, as peças mais pesadas são transportadas por AGVs (Veículos Guiados Automaticamente), como a máquina amarela ao fundo da foto; eles custaram US$ 3 milhões, e são programados para seguir a linha magnética laranja que aparece na imagem, que pode ser reposicionada e criar uma nova rota, de acordo com as necessidades da fábrica Mais
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A montagem da máquina é feita em etapas; primeiro, grupos de peças menores são reunidos; depois, grupos maiores; na imagem, um operário trabalha no chassi inferior, onde serão posteriormente colocadas as rodas Mais
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As peças são montadas em cinco grupos diferentes pelos cerca de 110 operários que trabalham na linha de montagem: o chassi superior, onde fica o rotor; o chassi inferior, onde ficam as rodas e as peneiras; o motor; o tanque graneleiro, onde os grãos são estocados; e a cabine do operador. Na imagem, a cabine segue para ser acoplada à junção entre o chassi inferior e o superior Mais
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Ainda sem pneus, mas já praticamente pronta, a máquina recebe combustível e lubrificantes, e é ligada em uma das cabines de teste controladas, que custaram US$ 2 milhões; um exaustor faz com que a fumaça se dissipe Mais
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Depois dos testes, a máquina recebe as rodas e chega ao fim da montagem; em primeiro plano na imagem, uma colheitadeira Axial-Flow 8230 da Case; mais ao fundo, modelos fabricados para a marca New Holland Mais
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A colheitadeira Axial-Flow 8230 da Case, fabricada em Sorocaba (SP), custa de R$ 780 mil a R$ 820 mil e tem potência de 445 cavalos; seu tanque de grãos tem capacidade de 12,33 m³ e o tanque de combustível, para 1.000 litros Mais