Boias-frias dão lugar a operadores de colhedoras de cana em SP

Reinaldo Canato/UOL
Nascido no Estado do Tocantins, Edson da Silva, de 35 anos, é ex-cortador de cana-de-açúcar de São Paulo. Desde 2009, ele opera máquinas agrícolas e acaba de receber treinamento para aperfeiçoamento na usina Iracema, em Iracemápolis (SP). Saiba mais clicando nas fotos acima Mais
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Cada colhedora de cana (foto) custa cerca de R$ 800 mil e pode colher de 500 a 700 toneladas por turno de trabalho de operadores, que tem duração de cerca de sete horas; um cortador manual de cana colhe até nove toneladas num dia de trabalho Mais
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Com a aproximação do fim da colheita manual da cana-de-açúcar em São Paulo, os cortadores têm sido substituídos por operadores de colhedoras, como Marina Honório de Oliveira. Hoje, cerca de 70 mil cortadores manuais trabalham no setor de cana em São Paulo, onde 85% da colheita já é realizada por máquinas Mais
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José Carlos Fernandes, de 52 anos, começou a trabalhar na colheita manual da cana aos 14 anos. "Um bom cortador tirava oito, nove toneladas por dia, mas o trabalho era terrível". Hoje, Fernandes é operador de colhedora, que consegue colher de 500 a 700 toneladas num turno de cerca de sete horas de trabalho Mais
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De 16 operadores de colhedora (de vermelho na foto) formados em novembro pela usina Iracema (SP), três são mulheres; cada um ganha até R$ 2.640 por mês, enquanto que um cortador recebe cerca de R$ 1.000, segundo o Grupo São Martinho, ao qual pertence a usina. Dois dos formados são ex-boias-frias, que colhiam a cana à mão Mais