Produtores usam sobras da cachaça para fazer etanol e abastecer o próprio carro

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Fabricantes de cachaça em Minas Gerais estão usando as sobras da produção, que não podem ser consumidas como bebida, para fazer etanol. O combustível não pode ser vendido, mas é possível utilizá-lo para abastecer os carros usados nas fazendas. Cique nas imagens acima para saber como isso acontece Mais
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Os alambiques descartam cerca de 30% do bebida que fabricam, que correspondem à "cabeça" da cachaça (obtida no início da destilação) e à "cauda" (como é chamado o produto do final do processo). Esse material é tóxico e não pode ser consumido, mas serve como matéria-prima para fabricação de etanol Mais
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O empresário José Maria Santana Júnior, que fabrica a cachaça Guaraciaba, utiliza o descarte da produção para fazer de 150 a 200 litros de combustível por dia. "O álcool abastece quatro automóveis da família, duas camionetes da fazenda e outros quatro carros e 25 motocicletas de empregados diretos e indiretos da fazenda", afirma Mais
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Na propriedade de José Maria Santana Júnior, a Fazenda Independência, são fabricados diariamente cerca de 2.000 litros das cachaças Guaraciaba (R$ 10 o litro) e Guaraciaba Premium (R$ 30), além de algo entre 150 e 200 litros por dia de etanol com as porções descartadas da bebida Mais
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Uma lei de 2005 permite que pequenos agricultores de Minas Gerais fabriquem até 5.000 litros de etanol por dia, que só podem ser utilizados para consumo próprio. Para os produtores que utlizam o descarte da cachaça para obter o combustível, o custo de produção estimado é de R$ 0,50 a R$ 1 o litro Mais