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Fotos

RETROSPECTIVA - A crise continuou à espreita ao longo de 2012 --e não deve nos deixar tão cedo. Algumas cenas repetidas e outras um tanto quanto inusitadas sacudiram os países que vão mal e também os que vão de mal a pior. O grande destaque continua sendo o velho continente, a Europa. Veja a seguir os fatos que marcaram a crise econômica em 2012 Arte/UOL Mais

POVO NAS RUAS - A população foi às ruas na Europa para protestar contra o aumento de impostos, o corte de despesas do governo e o desemprego, uma combinação que ficou conhecida como "austeridade". Na foto à esquerda, manifestação em Portugal que adaptou o hit de Michel Teló para "Ai, não nos calam, ai, não, não nos calam". À direita, jovens protestam em Salônica, na Grécia Patricia de Melo Moreira/AFP e Sakis Mitrolidis/AFP Mais

CAOS - Muitos protestos terminaram em caos: manifestantes em confronto com a polícia, gás lacrimogêneo contra bombas caseiras, presos e feridos. À esquerda em cima, manifestantes e policiais se enfrentaram durante manifestação contra a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, a Atenas. Embaixo, policiais prendem manifestante durante greve geral em Valência, na Espanha. À direita, policial é coberto por chamas de bombas caseiras lançadas por manifestantes em frente ao Parlamento grego, em Atenas Yannis Behrakis/Reuters, Fernando Hernandez/AP e Dimitri Messinis/AP Mais

PELADOS - Alguns manifestantes resolveram tirar a roupa para chamar mais atenção para seus protestos. É o caso da "Bela Adormecida" espanhola (à esquerda, em cima), de um grupo de bombeiros de uma pequena localidade do norte do país (à esquerda, abaixo), e do jovem à direita, que protestou contra a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, a Atenas, na Grécia Dani Pozo/AFP, Eloy Alonso/Reuters e John Kolesidis/Reuters Mais

PARADAS - Greves gerais conseguiram parar ônibus, trens, carros e todo tipo de serviço pela Europa; até um cabaré em Paris ficou sem dançarinas pela primeira vez desde 1951. À esquerda, mensagem em estação de metrô de Lisboa avisa sobre greve em Portugal. No centro, estudante passa por lixo acumulado em universidade em Salônica, na Grécia, durante greve de lixeiros e demais funcionários. À direita, dançarina do célebre cabaré parisiense Crazy Horse, que enfrentou em greve por questões salariais Patricia de Melo Moreira/AFP, Nikolas Giakoumidis/AP e Emilio Naranjo/Efe Mais

DESEMPREGO RECORDE - O desemprego nos países da zona do euro bateu recorde após recorde. Em outubro, chegou a 11,7% da população, deixando quase 19 milhões de pessoas sem trabalho, no maior contingente de desempregados da história do bloco. A Espanha e a Grécia são os locais mais afetados: uma em cada quatro pessoas não tem trabalho nesses países. No desespero em busca de um emprego, alguns europeus começaram a mentir em seus currículos. Detalhe: para parecerem menos qualificados Miguel Vidal/Reuters, Armando Franca/AP e Manu Fernandez/AP Mais

GRÉCIA ENDIVIDADA E DIVIDIDA - Os gregos foram às urnas pela primeira vez desde a explosão da crise da dívida, em 2009, para eleger um novo Parlamento. Nas eleições de 6 de maio, nada feito: nenhum partido conseguiu maioria para governar. Voltaram a votar em 17 de junho e, após demoradas negociações políticas, Antonis Samaras (foto à direita), líder do partido conservador Nova Democracia, foi empossado como primeiro-ministro, liderando uma coalizão de três partidos Orestis Panagiotou/EFE, Aris Messinis/AFP e John Kolesidis/Reuters Mais

TAPA NA CARA - Em um capítulo à parte na disputada corrida eleitoral grega, o deputado neonazista Ilias Kasidiaris (na foto à direita) chamou a atenção por agredir duas deputadas de esquerda durante um debate eleitoral transmitido ao vivo pela TV. Primeiro, ele jogou um copo d'água na deputada Rena Dourou, do partido de esquerda Syriza, e depois deu três tapas no rosto da deputada Liana Kanelli, do Partido Comunista Antena TV/AP e Angelos Tzortzinis/AFP Mais

PÂNICO - Os mercados financeiros tremeram, com medo que um novo governo grego pudesse voltar atrás nos acordos feitos em troca do socorro financeiro internacional. Isso levaria a Grécia a dar um calote, e até mesmo sair da zona do euro. O povo, também assustado, sacou dinheiro e estocou comida. Casas de apostas britânicas até suspenderam jogos sobre a saída grega do euro após uma disparada nas apostas. À esquerda, Bolsa de Valores de Atenas. À direita, o Parlamento grego Louisa Gouliamaki/AFP e Petros Giannakouris/AP Mais

O MAIOR CALOTE DA HISTÓRIA - Em meio aos protestos, a Grécia aprovou uma série de medidas contra a crise, incluindo aumento de impostos e cortes de salários, pensões e empregos. Também conseguiu renegociar sua dívida com os credores do setor privado. Sem melhor opção, a maioria deles aceitou perder mais de metade de seus investimentos em um calote organizado de cerca de R$ 250 bilhões Yorgos Karahalis/Reuters Mais

O RESGATE - Em troca de tanto sacrifício, a recompensa: a Grécia conseguiu convencer o chamado Eurogrupo --formado pelos ministros das Finanças dos 17 países da zona do euro, mais o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI)-- a liberar pacotes de ajuda econômica ao país e evitar que ele quebre. Na foto, o ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em reunião em Bruxelas (Bélgica) Georges Gobet/AFP Mais

AO VENCEDOR, AS BATATAS; AOS ESTRANGEIROS, NADA - Em meio à crise, alguns gregos encomendaram batatas por e-mail, diretamente dos produtores rurais, por quase um terço do valor cobrado nos supermercados (foto à esquerda). Em outra ação no país, militantes do partido de extrema direita Aurora Dourada distribuíram comida em frente ao Parlamento como forma de protesto contra a crise (à direita). Porém apenas cidadãos gregos recebiam os alimentos Sakis Mitrolidis/AFP e Angelos Tzortzinis/AFP Mais

ESPANHA GANHA OS HOLOFOTES - A Espanha afundou-se mais na crise em 2012, disputando os holofotes com a Grécia. O governo espanhol aprovou uma reforma financeira e criou um "banco podre", para concentrar os calotes e fechar instituições inviáveis. Também pediu ajuda de até 100 bilhões de euros dos países da zona do euro para recapitalizar seus bancos em crise, e evitou chamar isso de "resgate". Preferiu o termo "empréstimo" Paul White/AP, Philippe Marcou/AFP e Eloy Alonso/Reuters Mais

DEPOIS DE BANCOS, REGIÕES - Nove das 17 regiões autônomas espanholas pediram ajuda a um fundo de liquidez criado em julho pelo governo e ativado ao final de setembro: Catalunha, Valência, Andaluzia, Castela-Mancha, Múrcia, ilhas Canárias, ilhas Baleares, Astúrias e Cantábria. O governo decidiu prorrogar o instrumento em 2013. À esquerda, anúncio do banco Bankia na zona rural de Sevilha, na Andaluzia. À direita, praia nas ilhas Canárias Marcelo del Pozo/Reuters e Getty Images Mais

DESPEJOS E SUICÍDIOS - Mais de 500 famílias são despejadas de suas casas a cada dia na Espanha, porque não conseguem pagar o aluguel ou as prestações do financiamento imobiliário. A situação extrema levou a casos de suicídio. Em pouco mais de um mês, quatro pessoas se mataram pelo mesmo motivo. Em resposta à forte pressão social, o governo espanhol congelou por dois anos os despejos de proprietários endividados Abel Alonso/Efe, Juan Carlos Cárdenas/Efe e Vincent West/Reuters Mais

CLÁSSICO DA CRISE - Nem no futebol a Grécia conseguiu fugir da "austeridade" alemã. Nas quartas de final da Eurocopa, a Alemanha goleou por 4 x 2 e eliminou os gregos. A partida ganhou repercussão fora dos gramados: de um lado, a poderosa Alemanha da chanceler Angela Merkel, que foi ao estádio para dar uma forcinha à seleção (à direita); do outro, a Grécia, cuja sobrevivência na Euro era tida como uma zebra maior do que sua permanência no euro, a moeda comum europeia Bartosz Jankowski/Reuters, Patrik Stollarz/AFP e Fabrice Coffrini/AFP Mais

OLIMPÍADA E JUBILEU - A Olimpíada de Londres (acima) deu um empurrãozinho à economia britânica, que cresceu 1% entre julho e setembro, mais forte aumento trimestral da economia do país em cinco anos. A família real (abaixo) também ajudou: analistas afirmam que o feriado decretado em homenagem ao Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth 2ª auxiliou no crescimento do Reino Unido Andrew Cowie/AFP e Toby Melville/Reuters Mais

OBAMA E O ABISMO FISCAL - Barack Obama (foto) conseguiu se reeleger para a Casa Branca, e seu novo desafio é negociar um acordo com a oposição republicana para evitar o "abismo fiscal" --cortes de gastos e aumentos de impostos no valor de US$ 600 bilhões, que começam a valer em 2013. Sem acordo antes de 31 de dezembro, os EUA podem cair nesse abismo, entrar em recessão e agitar os mercados do mundo todo Susan Walsh/AP Mais

AGÊNCIAS DE RISCO - As agências de classificação de risco rebaixaram sem dó as notas de países e empresas: França, Espanha, Grécia, Citigroup, Santander, Sony, Panasonic, só para citar alguns. Nem o banco mais antigo do mundo, o italiano Monte dei Paschi di Siena, escapou do corte. Em contrapartida, a Justiça da Austrália condenou uma agência por ter dado uma classificação "enganosa" a um fundo durante a crise de 2008, levando prefeituras a ter perdas. O caso abre as portas para reivindicações de até US$ 200 bilhões no mundo todo Thomas Coex/AFP Mais

TSUNAMI MONETÁRIO - Vários Bancos Centrais decidiram injetar dinheiro para tentar estimular a economia de seus países. Foram 530 bilhões de euros do Banco Central Europeu, 50 bi de libras na Inglaterra, 220 bi de yuans na China, US$ 130 bi no Japão, US$ 40 bi nos EUA. Com isso, aumentou a entrada de dólares no Brasil, o que reduziu o valor da moeda (prejudicando as exportações), o que levou a presidente Dilma Rousseff (à direita) a criticar o "tsunami monetário" até mesmo na abertura da Assembleia Geral da ONU Shutterstock, Jiji Press/AFP e Reprodução UOL Mais

CORTAR NA PRÓPRIA CARNE - Em meio a uma crise tão intensa, todo mundo teve de ceder um pouco, ainda que à força. A França aprovou um corte de 30% nos salários do presidente e dos ministros e aumentou os impostos para os mais ricos --chegando a 75% para receitas acima de 1 milhão de euros. A Espanha limou 30% de seus vereadores e fechou estatais. Até o salário do rei Juan Carlos da Espanha (à direita), que era de R$ 730 mil por ano, foi cortado em cerca de R$ 52 mil. A Itália disse que pretende acabar com o fim da isenção fiscal da Igreja Católica. E Portugal suspendeu os feriados até 2018 Daniel Dal Zennaro/Reuters e Danny Virgili/Espanha Casa Real/Divulgação/Reuters Mais

PODEROSOS À MESA - Representantes das 20 principais economias do mundo se reuniram em Los Cabos, no México, em junho, para uma reunião de praxe, cujo foco central foi... a crise na Europa. Após dois dias de debate, a presidente Dilma Rousseff resumiu em uma frase a conclusão do encontro: o G20 não tem "fórmula mágica" para a crise europeia. Na foto, ativistas com máscaras de líderes do G20 protestam antes da reunião Divulgação/Oxfam/AP Mais

SAI SARKOZY, ENTRA HOLLANDE - O socialista François Hollande (à esquerda, em montagem) foi eleito o novo presidente da França ao derrotar Nicolas Sarkozy (à direita, com sua mulher, Carla Bruni). Pesou para a derrota de Sarkozy sua forte aliança com a Alemanha para lidar com a crise europeia, adotando cortes rigorosos. Prometendo crescimento e emprego, Hollande recuperou o governo para a esquerda Martin Bureau/AFP e Eric Gaillard/Reuters Mais

FUNDO ANTICRISE E BARGANHA NO FMI - O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou o chapéu e conseguiu angariar US$ 456 bilhões para um fundo de prevenção e solução de crises --incluindo US$ 10 bilhões do Brasil. Em troca, os países emergentes --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- pleitearam uma reforma no FMI e mais poder de voto no organismo Philippe Huguen/AFP Mais

LADO B - A crise na Europa gerou alguns efeitos pouco comentados.O aumento do desemprego feminino e o consumo de produtos mais baratos e menos nutritivos fizeram aumentar a obesidade entre as mulheres na Espanha. No Reino Unido, o número de animais de estimação abandonados quase dobrou, chegando a cem por dia. E a indústria do sexo minguou na Grécia: três de cada quatro sex shops fecharam, caiu pela metade o número de expositores na maior feira do setor erótico no país e menos de cem pessoas aguardavam a abertura do evento Reprodução/Daily Mail e Yorgos Karahalis/Reuters Mais

ROBIN HOOD ESPANHOL - Um prefeito espanhol virou herói por participar de furtos a supermercados e doar os produtos roubados aos pobres. Juan Manuel Sanchez Gordillo (centro), 59, parlamentar regional e prefeito de Marinaleda --município com 2.645 habitantes, na região da Andaluzia, sul da Espanha--, disse que a comida roubada foi dada às famílias mais atingidas pela crise econômica espanhola. Ele liderou uma marcha de três semanas por cerca de 300 km, debaixo do sol de verão, em protesto contra os cortes do governo Jon Nazca/Reuters Mais

SÓ O PAPA SALVA - O Conselho Europeu fez uma brincadeira e anunciou que convocaria uma cúpula da zona do euro para resolver a crise da dívida, um encontro que seria realizado em 1º de abril, ou Dia da Mentira, com a participação do papa. "A presença de Sua Santidade, o papa, oferece uma oportunidade para orar por intervenção divina para salvar o euro." O comunicado falso foi divulgado pela assessoria de imprensa de Herman Van Rompuy, presidente do órgão responsável pela expansão da União Europeia. seguindo a tradição de brincadeiras nessa data Gabriel Bouys/AFP Mais

VISIONÁRIO - O holandês Jurre Hermans, 11, propôs uma solução para a crise europeia: os gregos deveriam trocar os euros por dracmas, a moeda usada na Grécia antes de 2001. Os euros com o governo poderiam ser usados para pagar as dívidas e os dracmas seriam dados para a população. "Os bancos dão todos os euros para o governo grego. Todos os euros juntos formam uma panqueca ou uma pizza. Então, o governo grego pode voltar a pagar todas as suas dívidas, e todo mundo que tem uma parte da dívida ganharia um pedaço da pizza." Ele ganhou uma menção especial no prêmio de economia Wolfson Economics Vincent Jannink/AP Mais

SENTA QUE LÁ VEM CRISE - Se você acha que a crise global já atrapalhou demais o mundo, e já está cansado de ouvir falar sobre ela, é melhor repensar seus limites: a crise deve continuar pelo menos até 2018, segundo o economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Olivier Blanchard. "Ainda não é uma década perdida ... Mas com certeza levará pelo menos uma década desde o começo da crise [em 2008] para a economia global voltar a uma forma decente", disse Reprodução Mais

PASSATEMPO - Se preferir, faça como o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, durante um debate parlamentar crucial sobre a Grécia: jogue Sudoku (jogo de lógica), em vez de prestar atenção Der Spiegel/Reprodução Mais

Retrospectiva 2012: a crise persiste no mundo

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