Arte/UOL O começo do ano é uma época em que o consumidor costuma receber, de uma só vez, diversas contas para pagar: matrícula da escola, IPVA e IPTU são algumas delas. A seguir, especialistas dão dicas de como se organizar e que contas priorizar nesse momento MaisGetty Images IPTU - O diretor de economia da Anefac, Roberto Vertamatti, aconselha que o parcelamento do IPTU só seja feito se a pessoa não tiver mesmo nenhum recurso em mãos para pagar à vista. Ele recomenda, ainda, que o contribuinte não atrase o pagamento, porque a multa varia de cidade para cidade, mas pode chegar a 20% do valor mais os juros, que vão de 1 a 2 % ao mês MaisShutterstock IPVA - Em alguns Estados, o desconto para pagamento do IPVA à vista pode chegar a 5%. Por isso, se a pessoa não tem dinheiro em mãos, pode ser interessante sacar recursos da poupança e ou de fundos de renda fixa e pagar o imposto à vista. "Essas aplicações estão rendendo cerca de 0,5% ao mês, o que é menos interessante do que o desconto dado pelo pagamento à vista", diz Liao Yu Chieh, professor de finanças do Insper MaisFolha Imagem LICENCIAMENTO E SEGURO OBRIGATÓRIO - A taxa de licenciamento precisa ser paga de uma só vez. Já o DPVAT, ou seguro obrigatório, pode ser parcelado juntamente com o IPVA. Também nesse caso, portanto, vale a pena tirar dinheiro da poupança e pagar à vista MaisSXC.hu MATERIAL ESCOLAR - É importante pesquisar bastante os preços do material e pedir desconto para o pagamento à vista. Só em último caso deve-se parcelar a compra no cartão. Ainda assim, deve-se evitar a todo custo atrasar o pagamento da fatura, alerta o diretor de economia da Anefac, Roberto Vertamatti. "Os custos são da ordem de 230% ao ano", afirma MaisFernando Moraes/Folhapress MENSALIDADE ESCOLAR - Quem está com problemas financeiros e não tem condições de pagar a mensalidade da escola do filho deve, primeiramente, procurar o estabelecimento para tentar uma renegociação, sugere o diretor de economia da Anefac, Roberto Vertamatti. "É possível conseguir um desconto na matrícula", afirma o professor de finanças Liao Yu Chieh, do Insper Mais