Veja como é produzido o refrigerante de guaraná

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O famoso refrigerante de guaraná é produzido com frutas originárias da Amazônia. Do meio da floresta até o consumidor final, a fruta passa por várias transformações. Confira, a seguir, como é o processo de fabricação da bebida
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O Guaraná Antarctica foi lançado há quase 100 anos, em 1921. Até hoje, a fabricante diz utilizar a mesma receita e conta que a "fórmula secreta" só é conhecida atualmente por dois funcionários, que não têm a identidade revelada. Essa fórmula é feita em salas-cofres da empresa em Manaus (AM) e Guarulhos (SP)
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A base do refrigerante é o fruto do guaraná, originário da floresta amazônica. Quando maduro, o fruto parece um olho humano.
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A maioria dos produtores se concentram em Maués, município a 270 km de Manaus, com pouco mais de 50 mil habitantes --grande parte vivendo da renda gerada pela venda do guaraná. Ele pode ser consumido "in natura", mas a população amazônica não costuma fazer isso, pois o sabor da fruta não é agradável
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A Ambev tem, em Maués (AM), uma fazenda de 1.007 hectares, tamanho equivalente a mil campos de futebol. No local, a empresa faz experiências para melhorar o plantio da fruta e mantém um banco genético da espécie
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Por meio do cruzamento de plantas, a empresa cria mudas 'melhoradas'. A cada ano, cerca de 60 mil mudas são doadas aos produtores locais para o plantio
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Cerca de mil produtores fazem o plantio dos guaranazais. Cada planta demora de três a cinco anos para dar frutos
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A colheita do fruto é feita manualmente, entre outubro e fevereiro
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Após a colheita, os produtores separam o grão, que é a parte preta da fruta
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Muitos produtores usam os pés para separar a semente, técnica semelhante à utilizada na fabricação de vinhos
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Em seguida, as sementes são lavadas num tanque d'água. Com uma espécie de cesta, os produtores separam as sementes das outras partes da fruta
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Após a lavagem, o guaraná é torrado em tachos de barro nas próprias fazendas
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O grão torrado do guaraná tem a aparência e o cheiro semelhantes ao do café torrado
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Cada pequeno produtor rural consegue vender, em média, 1 tonelada do grão torrado por ano. Os grãos são transportados de barco por meio dos rios da região. Além dos barcos, a única forma de chegar em Maués (AM) é de avião
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Os produtores separam os grãos em sacas de 40 quilos, que podem ficar armazenadas por até dois anos
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O processo industrial começa na fábrica de extratos, também em Maués (AM). O grão torrado é moído e, depois, usado para a fabricação de um extrato. Forte e concentrado, esse extrato é a base do refrigerante
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O extrato é, então, enviado para a fábrica de aromas, em Manaus (AM). Lá ele passa por diversas avaliações
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Depois de "aprovado", o extrato é misturado a outros ingredientes da "fórmula secreta", como essências, corantes, aromas e óleos naturais. Desse processo, surge o concentrado líquido do guaraná
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A fábrica de Manaus envia esse concentrado, de caminhão-tanque, para outras 30 fábricas espalhadas pelo país
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Nas fábricas, o concentrado é misturado ao xarope de guaraná, e já fica com um sabor mais doce e próximo da finalização. A colocação do gás carbônico, que dá o efeito espumante, é a parte final da produção
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Depois de pronta, a bebida é envasada em garrafas ou latinhas, e recebe o rótulo do refrigerante
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A bebida está pronta para ser distribuída. O Guaraná Antarctica é a segunda marca de refrigerante mais vendida no país, atrás da Coca-Cola. Além do Brasil, a marca está presente em países como Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Japão e Estados Unidos