Propagandas politicamente incorretas Montagem/Arte UOL Papai Noel fumante, mulher feita para cuidar da casa e criança usando lâmina de barbear: personagens como esses, que hoje causariam indignação em muita gente, eram comuns em propagandas do passado. Confira, a seguir, algumas delas Mais Reprodução "Mais cedo ou mais tarde sua esposa vai dirigir. Esta é uma das razões para você possuir um Volkswagen", dizia a propaganda. O argumento era o que de que, se a mulher batesse o carro, as peças de substituição não eram caras Mais Reprodução Na propaganda de café, a mulher apanhava do marido por não usar a marca Chase & Sanborn. "Se seu marido descobrir que você não está usando um café mais fresco...", ameaçava o comercial Mais Reprodução A propaganda da geladeira Gelomatic comparava as qualidades necessárias ao produto e a uma mulher: "Eis aqui tudo o que as mulheres precisam: beleza e grandeza interior" Mais Reprodução Na propaganda da batedeira Kenwood Chef, a frase minimizava a importância das mulheres: "Chef faz tudo, menos cozinhar. É para isso que servem as esposas!" Mais Reprodução A publicidade do limpador multiuso Lestoil previa como seria a vida das mulheres modernas: "As mulheres do futuro vão fazer a Lua um lugar mais limpo para viver" Mais Reprodução Em comerciais antigos, a mulher era vista apenas como dona de casa: "Quanto mais duro uma esposa trabalha, mais bonita ela fica", dizia o comercial das vitaminas Pep, que mostrava uma mulher feliz com o espanador de móveis Mais Reprodução O homem pisava na mulher na propaganda da marca Me Leggs: "É bom ter uma garota em casa", dizia o comercial Mais Reprodução "Há uma outra mulher esperando por cada homem. E ela é muito esperta para ter mau hálito pela manhã". O aviso fazia parte de um comercial da pasta de dentes Clorodent Mais Reprodução Hoje seria muito difícil que um comercial como esse, que sugeria que as mães dessem Leite Moça para seus bebês, não fosse criticado Mais Reprodução Comercial insinuava que quem tinha um revólver Taurus dormia mais tranquilo. "Não deixem que roubem seu sono", dizia Mais Reprodução "Peça Batom" e "Compre Baton" eram frases repetidas diversas vezes na propaganda do chocolate da Garoto. Atualmente, frases imperativas assim são evitadas em comerciais dirigidos a crianças Mais Reprodução A propaganda da bicicleta Caloi virou um clássico, mas hoje seria acusada de induzir as crianças a pedir coisas aos pais Mais Reprodução Atualmente, propagandas de produtos dirigidos a crianças não devem dizer que eles substituem as refeições, como afirmava o comercial de Danoninho com a frase "vale por um bifinho" Mais Reprodução A imagem usada na propaganda da Gillette hoje assustaria os mais sensíveis: um bebê usando uma lâmina de barbear. A ideia foi mostrar que o produto era seguro Mais Reprodução Nas propagandas antigas de cigarros, o produto era elogiado até por profissionais da saúde: "Como seu dentista, eu recomendo Viceroys", dizia este anúncio Mais Reprodução Até Papai Noel era fumante nos comerciais do passado. Na imagem, propaganda da marca Lucky Strike Mais Reprodução A marca de cigarros Pall Mall também usou o Papai Noel como garoto-propaganda no passado. Segundo o comercial, o produto até fazia bem para a garganta Mais Reprodução Crianças e cigarros também conviviam normalmente em propagandas antigas. Na imagem, comercial da Malboro mostrava um bebê que "não deixava" seu pai fumar outra marca Mais Reprodução O anúncio do creme dental Odol estimulava o fumo. Para um fumante deixar os dentes brancos, dizia o comercial, era só usar o produto depois Mais