Boeing: relembre os principais aviões da fabricante norte-americana

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De hidroaviões a aeronaves ultramodernas, as máquinas da Boeing estiveram presentes em diversos acontecimentos históricos, desde as duas Guerras Mundiais até a propagação da aviação civil, no início da década de 1940. Veja os principais aviões da empresa em mais de 100 anos de história
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Em 15 de julho de 1916, William Boeing (foto) e George Conrad Westervelt criaram, oficialmente, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo (a Airbus foi criada em 1970 e a Embraer, em 1969). A Boeing começou como uma empresa que produzia aviões militares, mas rapidamente diversificou seu leque para a aviação civil, com aeronaves para transporte de passageiros e cargas
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O hidroavião de dois lugares foi a primeira aeronave com um projeto completamente desenvolvido pela Boeing. Um total de 56 foram construídos. A Marinha e o Exército dos Estados Unidos foram os principais clientes
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As experiências com hidroaviões continuaram pelos próximos anos, principalmente com o B-1, considerada a primeira aeronave comercial da Boeing e vinda da época em que a companhia investia em serviços de entregas aéreas. Por oito anos, o avião levou correspondências entre Seattle (EUA) e Canadá
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Em 1928, a Boeing construiu um biplano voltado para o serviço militar, tendo, inclusive, o Brasil como um dos compradores. O modelo foi criado a partir de um avião da Fokker. Foram vendidas 586 aeronaves do tipo entre suas diferentes versões
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Em 1933, a Boeing desenvolveu um modelo comercial de dois motores, feito todo em metal e com capacidade para 10 passageiros. Ficou conhecido por sua grande autonomia de voo para a época. Com sete paradas e 20 horas de voo, era possível ir de Nova York a Los Angeles (sete horas a menos que qualquer outra aeronave)
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O Boeing B-17 era um avião de quatro motores criado para atender a um pedido feito pelo Exército norte-americano. O modelo passou do papel para os testes de voo em menos de 12 meses, e foi chamado de "fortaleza voadora". O avião ficou conhecido por ser fundamental para os americanos durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945)
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Encomendado pela companhia aérea Pan American Airlines, era uma espécie de hidroavião que podia atravessar oceanos. Era um dos maiores da época, com 32 metros de comprimento. Comportava 74 passageiros e tinha camarins, sala de jantar e suíte nupcial. Logo após seu primeiro voo, foi realocado para servir na Segunda Guerra Mundial. Apenas 12 aviões do tipo foram fabricados
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No final da década de 1930, o transporte aéreo de passageiros começou a ganhar popularidade. Para competir com o Douglas DC-3, um dos aviões mais famosos da época, a Boeing apresentou o 307 "Stratoliner", com quatro motores. Sua cabine pressurizada o permitia voar mais alto que qualquer outro avião. Tinha capacidade para 33 passageiros e cinco membros da tripulação
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Superior ao B-17, era um avião quadrimotor bombardeiro capaz de transportar até nove toneladas de bombas e podia voar mais rápido que os caças da época. Durante a Segunda Guerra, o bombardeiro entrou em combate apenas no oceano Pacífico. Foi usado para lançar as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Após a guerra, foi adaptado para outras funções, como patrulha e resgate
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Após a Segunda Guerra Mundial, a Boeing voltou a investir no mercado comercial e criou o 377 Stratocruiser, baseado no bombardeiro B-29. Com capacidade para até 100 pessoas, o avião tinha sala de jogos, bar e camas. Foi a última grande aeronave comercial produzida pela Boeing com motores a pistão
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O B-52 é um bombardeiro estratégico até hoje, depois de mais de 60 anos, bastante utilizado nas atividades operacionais da Força Aérea dos Estados Unidos. Com oito motores e quase 177 mil quilos, o bombardeiro, além de atuar na Guerra Fria, teve papel ativo na Guerra do Vietnã, do Golfo Pérsico (1991) e no Afeganistão (2011)
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Na década de 1950, começaram a surgir os primeiros aviões com motores a jato. A partir de experiências e um protótipo, a Boeing lançou o 707, um dos aviões mais famosos da companhia. O avião comportava até 180 passageiros e foi criado para operar em longas distâncias
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Os engenheiros da Boeing modificaram o 707 para operar em rotas de curto e médio alcance e para serem usados em pistas mais curtas. A partir daí, surgiram os Boeing das famílias 727 e 737. O modelo 737 (foto) foi apresentado em 1967 e encomendado por várias companhias. Continua sendo produzido e é o avião comercial mais vendido da história, com mais de 8.000 unidades entregues
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Uma nova geração de 737, batizada de 737 MAX, começou a ser entregue aos clientes da Boeing em 2017. De acordo com a fabricante, a tecnologia empregada nos novos aviões permite economizar combustível e emitir menos CO2
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Em 1969, a Boeing impressionou o mercado ao entregar o maior avião civil do mundo, com capacidade para mais de 400 passageiros. Parte da cabine tinha dois andares e o avião chegava a 1.000 km/h. A fuselagem do original tinha 68,5 metros de comprimento. Ao longo dos anos, o avião recebeu algumas adaptações. Atualmente, é usado no transporte militar e de cargas
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O 747-8 Intercontinental (para passageiros) e o 747-8 Freighter (para carga) são versões atualizadas do Jumbo. Em sua versão padrão, o Boeing 747-8 Intercontinental pode transportar até 605 passageiros. O avião possui uma autonomia de aproximadamente 15.000 km e velocidade de cruzeiro de 918 km/h
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Os aviões 767 e o 777 são outros dois importantes jatos comerciais da empresa. O primeiro, apresentado em 1982, era voltado para voos de longo alcance e impulsionado por dois motores. O 777 (foto) é uma evolução do 767, com uma capacidade ainda maior. O 767 é o único avião da Boeing que serve tanto para o mercado de cargas quanto para o transporte de passageiros
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Considerado um dos aviões mais modernos do mercado, com fuselagem leve feita a partir de fibra de carbono, o Boeing 787 tem capacidade para 250 passageiros (ou até 330 em outras versões)