Veja o caminho da sardinha do mar até a lata Lucas Amorelli/UOL A pesca de sardinha é uma das principais fontes de renda para os pescadores de Santa Catarina, principalmente de Itajaí e Navegantes, cidades na foz do rio Itajaí. É nessa região que fica o maior terminal pesqueiro do país e a fábrica de enlatados Gomes da Costa. Veja o caminho da sardinha do mar até a lata Lucas Amorelli/UOL A pesca da sardinha começa, normalmente, no fim de tarde e dura a noite toda. O trabalho só termina quando o porão do barco estiver cheio. Trabalham em média 18 pescadores em um barco. A tripulação faz pequenas paradas para comer. Na foto, pescadores jogam a rede ao avistarem um cardume Lucas Amorelli/UOL A rede só é lançada quando o capitão do barco vê que o cardume é grande e vale o esforço da tripulação. A temporada de pesca da sardinha começa em 16 de fevereiro e vai até 15 de junho. É feita uma pausa até 31 de julho, depois a pesca é liberada novamente até 1º de novembro Lucas Amorelli/UOL O método usado para pescar sardinha é conhecido como pesca de cerco: um bote puxa a rede, cercando o cardume. A competição em alto mar é grande: quando um cardume é avistado, todas as embarcações correm para tentar aproveitar Lucas Amorelli/UOL A rede cheia de sardinhas é puxada de volta ao barco e a tripulação faz o trabalho de retirada Lucas Amorelli/UOL De tonelada em tonelada, o peixe é levado ao porão do barco. Enquanto a tripulação retira as sardinhas da rede, as escamas do peixe voam por todos lados, o que dificulta a visibilidade e o trabalho dos pescadores Lucas Amorelli/UOL Os barcos de pesca possuem equipamentos de navegação de alta tecnologia. É possível acompanhar a previsão do tempo para fugir de tempestades e localizar cardumes de sardinha Lucas Amorelli/UOL O barco desliga todas as suas luzes para não espantar o peixe. Apenas luzes vermelhas ajudam os tripulantes a se localizar. Só quando o cardume é cercado é que as luzes são acesas novamente Lucas Amorelli/UOL No porão frio, os pescadores retiram mais de 100 toneladas de sardinha, resultado de uma saída de sucesso Lucas Amorelli/UOL Quase toda a frota de Santa Catarina ainda faz o estoque do peixe com gelo. A sardinha é descarregada manualmente, trabalho que dura horas no cais Lucas Amorelli/UOL Quando o barco chega ao cais, os pescadores enchem baldes com o peixe e os içam por meio de cordas para fazer a descarga. Para muitos pescadores, essa é a parte mais difícil do trabalho Lucas Amorelli/UOL O peixe que sai dos barcos de pesca vai direto para a fábrica de enlatados, que seleciona os melhores para a linha de produção. Em Itajaí (SC), a fábrica da Gomes da Costa produz 1,5 milhão de latas de sardinha por dia Lucas Amorelli/UOL Uma esteira transporta as sardinhas que chegaram dos barcos para a linha de produção da fábrica. Ao final desta esteira, funcionários da Gomes da Costa inpecionam os peixes e selecionam os melhores para serem enlatados Lucas Amorelli/UOL Cada sardinha é colocada em um espaço onde serão cortados a cabeça e o rabo Lucas Amorelli/UOL Sem cabeça e rabo, o peixe fica exatamente no tamanho para ser colocado dentro da lata Lucas Amorelli/UOL Depois de cortadas, as sardinhas são lavadas Lucas Amorelli/UOL Após a lavagem, as sardinhas são colocadas nas latas, são adicionados os temperos e, em seguida, o fechamento da embalagem é feito por máquinas. Eles são hermeticamente fechados e passam por um processo de pré-cozimento, que cria uma espécie de conservante natural --não são adicionados conservantes ao produto Lucas Amorelli/UOL As latas são esterilizadas em uma espécie de forno antes de qualquer contato com o peixe Lucas Amorelli/UOL A Gomes da Costa possui um setor só para cuidar do desenvolvimento das latas. Como as embalagens não contêm conservantes, existe todo um trabalho para que as latas fiquem lacradas e mantenham o produto pronto para o consumo