Combustíveis, café, carnes: quanto subiram os vilões da inflação em 2021

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A alta na inflação foi puxada principalmente pelo grupo "Transportes", com variação de 21,03% e 4,19 pontos percentuais no acumulado do ano. O aumento no preço dos combustíveis, de 49,02%, foi o principal motivo. Entre eles, o etanol teve alta de 62,23%; a gasolina, de 47,49%; e o diesel, de 46,04%.
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O segundo grupo que mais contribuiu para a inflação foi "Habitação", com alta de 13,05%. A conta de luz ficou 21,21% mais cara por causa da estiagem no país, que secou os rios e impactou na produção de energia pelas hidrelétricas, forçando o cionamento de usinas térmicas, mais caras. Mais
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O GLP também pesou no orçamento dos brasileiros em 2021: a alta foi de 36,99%, segundo o IBGE. A valorização do dólar e a política de preços da Petrobras, que repassa flutuações do valor do petróleo no mercado internacional, foram as principais causas do aumento.
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O grupo de "Alimentação e bebidas" subiu 7,94% em 2021, índice menor que no ano anterior, mas ainda assim com aumento significativo em itens como o café moído, que subiu 50,24%. Mais
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Os acompanhamentos também ficaram mais salgados: a mandioca foi a campeã, com alta de 48,08%. O tomate subiu 18,6%, e a cebola, 18,3%.
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O açúcar também teve aumento no grupo de "Alimentação e bebidas", com alta de 47,87% no ano passado.
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As carnes subiram 8,45%, mas alguns cortes tiveram alta mais expressiva. O filé mignon subiu 30,91%; a picanha, 17,36%; e o contrafilé, 11,83%.
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E quem tentou substituir a carne vermelha também sentiu no bolso o aumento do preço. A carne de frango ficou mais cara: o corte em pedaços teve alta de 29,85%; o frango inteiro subiu 19,89%. No geral, a alta do grupo de aves e ovos foi de 23,55%.
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No grupo "Frutas" (alta de 3,37%), o mamão foi o que mais subiu: 36,01%. Outros alimentos com alta foram pera (29,59%), melancia (25,53%) e melão (24,74%).
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O clima romântico azedou com a alta dos dois itens, que também subiram, segundo o IBGE. Para o queijo, o aumento foi de 14,89%. O vinho subiu 14,28%.