As trilhas de condensação são rastros brancos deixados no céu por aviões, formados pela condensação do vapor de água.
Não se trata de fumaça, mas sim de pequenas nuvens formadas pelo contato do vapor de água com o ar frio em grandes altitudes.
As trilhas geralmente ocorrem acima de 8.000 metros, com temperaturas externas abaixo de -40ºC.
As turbinas dos aviões liberam gases quentes que, ao entrarem em contato com o ar frio, se condensam rapidamente, formando gotas de água.
Luiz Guarnieri/Brazil Photo Press
A umidade e a temperatura da atmosfera determinam a duração e a extensão das trilhas.
Embora sejam compostas principalmente por cristais de gelo, também podem conter outros elementos da exaustão das aeronaves.
As primeiras observações das trilhas de condensação ocorreram durante e após a Primeira Guerra Mundial, quando os aviões atingiram altitudes suficientes para o fenômeno.
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Um dos primeiros registros aconteceu durante um voo em Munique, Alemanha, onde a aeronave alcançou mais de 9.200 metros de altitude.
Podem ser longas e duradouras ou curtas e rápidas, dependendo das condições atmosféricas.
Embora sejam naturais, as trilhas de condensação podem contribuir para a formação de nuvens artificiais e influenciar o clima.
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