Em 30 anos, a inflação reduziu significativamente o poder de compra dos brasileiros, com uma nota de R$ 100 hoje valendo apenas R$ 13,28.
O poder de compra caiu 86,72% desde a implantação do Plano Real, conforme cálculos do professor José Ronaldo Souza do Ibmec-RJ.
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Em 1995, uma nota de R$ 100 era equivalente ao salário mínimo; atualmente, são necessárias mais de 14 notas de R$ 100 para atingir o salário mínimo de R$ 1.412.
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O IPCA subiu 708,02% entre julho de 1994 e maio de 2024, segundo dados do IBGE.
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A moeda brasileira teve uma corrosão maior do que nos países desenvolvidos devido a crises e alta inflação, conforme José Ronaldo Souza.
Quem investiu R$ 100 na poupança em 1994 teria R$ 1.790,44 até maio de 2024, um aumento de 1.690%.
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Investidores que optaram por títulos atrelados à Selic tiveram um retorno de 8.160%, resultando em R$ 8.260,07.
Aplicações com remuneração de 100% do CDI cresceram 7.994%, atingindo R$ 8.093,88.
O real entrou em circulação em 1º de julho de 1994, substituindo o cruzeiro real como parte de um processo para estabilizar a economia e controlar a inflação.
A primeira família de cédulas do real foi lançada em 1994, seguida por novas cédulas em 2003 e uma segunda família em 2010, com recursos de segurança aprimorados.
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