As criptomoedas são as novas queridinhas dos investidores por conta do alto retorno.
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Mas, além do risco da renda variável, ainda é um investimento não regulamentado e passível de fraudes.
É o que aconteceu com 20 mil pessoas que confiaram em um grupo que prometia rendimentos atrativos em criptos e NFTs.
O golpe pode ter movimentado cerca de R$ 100 milhões.
A operação Fast, da Polícia Federal, apura a suspeita de fraude. Segundo a PF, a associação criminosa realizava golpes com criptomoedas e NFTs em Santa Catarina e no Paraná.
O grupo teria movimentado cerca de R$ 100 milhões em fraudes. Alan Deivid de Barros, conhecido nas redes como Allan Barros, foi preso em Curitiba.
Outras quatro pessoas também foram detidas por suspeita de envolvimento nos golpes. A defesa nega todas as acusações.
Investidores compravam a criptomoeda e depois, não conseguiam negociá-las. Vítimas podem chegar a 20 mil pessoas.
Para dar mais credibilidade e atrair mais pessoas, o lançamento da nova moeda foi promovido em uma feira de criptoativos em Dubai.
O golpe criava e vendia uma criptomoeda desenvolvida por eles mesmos.
A garantia era de rendimentos acima do mercado "com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros", de acordo com a PF.
A promessa de altos retornos não foi cumprida e o lucro nunca foi pago. Isso fez com que as vítimas denunciassem o caso à Polícia Federal.
O caso passou a ser investigado pela Operação Fast. Além disso, os mandados também estão sendo cumpridos em Itajaí (SC), Curitiba (PR) e Londrina (PR).