A Justiça do Trabalho em SP condenou a Uber a contratar formalmente seus motoristas, alegando que a empresa agiu para evitar cumprir a legislação trabalhista.
Apesar da decisão judicial, muitos motoristas de aplicativos não apoiam o registro em carteira, preferindo um modelo mais flexível.
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Representantes de trabalhadores e plataformas discutem uma proposta de regulamentação em Brasília desde maio.
O modelo de trabalho em plataformas está se tornando comum em diversos setores, impulsionando a necessidade de regulamentação.
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Motoristas valorizam a liberdade de horários e temem que o registro em carteira limite essa flexibilidade.
Mesmo discordando do CLT, alguns motoristas veem a necessidade de regulamentação para proteger os trabalhadores e evitar abusos por parte das plataformas.
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Alguns motoristas sugerem medir a jornada por quilômetro rodado, permitindo um controle mais preciso das horas de trabalho.
Motoristas desejam tarifas mais justas e uma taxa fixa de plataforma, ao invés de benefícios CLT.
Trabalhadores e empresas ainda não chegaram a um acordo sobre um piso mínimo para remuneração.
A Uber foi condenada a pagar uma indenização de R$ 1 bilhão e reconhecer o vínculo empregatício de mais de 1 milhão de motoristas.
O custo estimado dessa medida poderia ser cerca de R$ 2,7 bilhões por mês, o que pode inviabilizar a operação da Uber no Brasil.
Motoristas afirmam que taxas aumentaram ao longo dos anos, forçando-os a trabalhar mais horas para manter sua renda.
A liberdade de trabalho oferecida pelas plataformas exigiu uma dedicação exaustiva por parte dos motoristas, que trabalham longas horas para manter sua renda.
A renda dos motoristas varia de acordo com as horas trabalhadas, muitas vezes ficando abaixo do salário mínimo.
Motoristas não têm benefícios como contribuição previdenciária, salário-maternidade ou proteção em caso de acidentes ou doenças, o que gera preocupações com sua segurança financeira.
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