A ministra Simone Tebet anunciou que o governo propôs um salário mínimo de R$ 1.421 para 2024.
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O valor proposto representa um aumento de R$ 101 em relação ao salário mínimo atual, fixado em R$ 1.320.
Caso aprovado, o novo valor começará a ser pago no próximo ano.
A confirmação da proposta ocorreu durante entrevista coletiva com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O aumento proposto representa uma alta de 7,7% no salário mínimo em relação ao ano anterior.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, enviada em abril, previa um salário mínimo de R$ 1.389 em 2024.
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O novo valor já considera a regra atualizada de correção, envolvendo inflação e crescimento do PIB.
Em agosto, o presidente Lula sancionou uma nova política que busca aumentar o poder de compra das famílias ao reajustar o salário mínimo acima da inflação.
Entre 2011 e 2019, houve uma política de reajuste real do salário mínimo, interrompida durante o governo Bolsonaro em 2020.
A intenção da política é oferecer aumento real anual aos trabalhadores, corrigindo o salário pela inflação e pelo crescimento do PIB.
Se a política não tivesse sido interrompida, estima-se que o salário mínimo hoje seria R$ 1.342, segundo o governo.
O último aumento real ocorreu em 2019, elevando o piso de R$ 954 para R$ 998.
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Com Bolsonaro, o salário mínimo só superou a inflação em 2023, passando de R$ 1.212 para R$ 1.302.
Em 1º de maio, Lula anunciou um reajuste para os atuais R$ 1.320, representando um aumento de R$ 108 em relação a 2022.
13.nov.2023-Pedro Ladeira/Folhapress
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