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Reinaldo Polito

Como superar três grandes preocupações de quem fala em público

03/10/2018 04h00

A insegurança de quem fala em público está relacionada a uma série de fatores. Três deles, entretanto, aparecem de forma bem intensa até para quem já tem bastante experiência de se apresentar diante da plateia. Felizmente, todos eles podem ser contornados até com bastante facilidade. São eles:

- Esquecer ou suprimir algum dado importante da mensagem

Essa preocupação ocorre principalmente quando o assunto é novo. Mesmo que seja conhecido, mas não faça parte normal das atividades do orador, poderá fazer com que aquele que fala se sinta desconfortável, inibido, acanhado.

- Trocar informações indevidamente

Esse é um motivo relevante para deixar o orador com receio de enfrentar o público. O fato pode ocorrer nestas situações: quando o orador transmite incorretamente determinada informação, trocando, por exemplo, nomes de pessoas, de lugares ou de dados importantes na composição da mensagem.

- Não concatenar os diversos itens que compõem a estrutura do tema

Um dos deslizes mais sérios nas apresentações é o de perder a sequência da exposição. Alguns oradores encerram quando ainda deveriam argumentar. Outros voltam a expor os argumentos quando já deveriam partir para o encerramento. Imaginar que esse fato possa ocorrer deixa o orador intranquilo.

Se pararmos para pensar um pouco, concluiremos que todas essas preocupações podem ser afastadas, especialmente com preparo e treinamento. Vamos verificar quais os recursos que temos à disposição para que todos esses temores sejam evitados.

O orador poderá resolver os dois primeiros casos (esquecer e trocar informações) levando consigo um roteiro escrito, contendo todas as informações relevantes da apresentação. É muito curioso o que geralmente acontece nesses casos –só o fato de o orador saber que, se esquecer de alguma informação importante ou trocar algum dado relevante, poderá contar com a ajuda do recurso de apoio, fará com que se sinta tão amparado e tranquilo que não se esquecerá nem trocará as informações.

O último caso (não concatenar bem a estrutura do tema) poderá ser resolvido com um bom treinamento. Quando o orador ensaia as etapas da apresentação e como fazer a passagem de uma para outra, passa a ter o domínio da sequência da exposição e desenvolve com tranquilidade a concatenação das ideias.

Esse é o caminho simples e eficiente para se sentir seguro e confortável para falar em público. Esses cuidados resolverão não apenas essas questões que analisamos, mas também outras que são bastante comuns, como, por exemplo, ter a preocupação de ser repetitivo, de não ter informações suficientes para preencher o tempo ou de ultrapassar o tempo determinado.

Portanto, prepare-se o máximo que puder. Se tiver um dia para estudar e apresentar o tema, prepare-se durante um dia. Se tiver uma semana, prepare-se durante uma semana. Se tiver um mês, prepare-se durante um mês. Quanto mais você conhecer o assunto e mais domínio tiver da sequência da mensagem, mais confiante se sentirá. Além disso, não deixe de levar algumas anotações para que se sinta ainda mais confortável.

Superdicas da semana:

  • Prepare-se o máximo de tempo que puder
  • Leve um roteiro escrito para se sentir mais seguro
  • Treine as diversas etapas da apresentação para concatenar bem o raciocínio
  • Faça muitos ensaios para incluir apenas as informações necessárias

Livros de minha autoria que ajudam a refletir sobre esse tema: "29 Minutos para Falar Bem em Público", publicado pela Editora Sextante; “Vença o medo de falar em público”, “Oratória para advogados”, "Assim é que se Fala", "Conquistar e Influenciar para se Dar Bem com as Pessoas", “Superdicas para falar bem”, “As melhores decisões não seguem a maioria” e "Como Falar Corretamente e sem Inibições", publicados pela Editora Saraiva; e “Oratória para líderes religiosos”, publicado pela Editora Planeta.

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