Ministro da Defesa determina cancelamento do desfile de 7 de setembro
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Apesar de o presidente Jair Bolsonaro dizer que é preciso "tocar a vida", mesmo com o país chegando próximo a marca de 100 mil mortos por conta do coronavírus, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, assinou uma portaria, publicada nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União, que determina o cancelamento do Desfile de 7 de setembro, que comemora o 198º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil
Mesmo com a decisão da Defesa de cancelar o desfile, ficará a cargo do presidente Bolsonaro a realização de algum tipo de cerimônia para marcar a data. Segundo auxiliares do presidente, é possível que haja alguma comemoração de forma mais restrita no Palácio do Planalto.
Forças Armadas não participarão
Na portaria, o ministro salienta que tradicionalmente as Forças Armadas estão envolvidas nos festejos relacionados à Semana da Pátria, mas "como é de amplo conhecimento, o País, como considerável parte do mundo, enfrenta a pandemia do "COVID-19", não sendo recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação".
"As condições atuais indicam que tal recomendação deva ainda vigorar durante o mês de setembro, abrangendo, assim, o período de celebração do 198º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil", diz a portaria.
O ministro da Defesa, que é o chefe das Forças Armadas, determina aos Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira "que orientem suas respectivas Forças para se absterem de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos ao supracitado evento como desfiles, paradas, demonstrações ou outras que possam causar concentração de pessoas".
Segundo a portaria, a decisão teria sido decidida "com as coordenações realizadas com a Presidência da República". No ano passado, em seu primeiro 7 de setembro como presidente, Bolsonaro chegou a descer do palanque para cumprimentar as arquibancadas. Na ocasião, o então ministro Sérgio Moro, que estava sendo ovacionado pelo público, acompanhou o presidente nos acenos.
O presidente desfilou em carro aberto e, assim como na cerimônia de posse, foi acompanhado no carro pelo seu filho Carlos Bolsonaro.
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