Guedes terá reunião com executivos da chinesa Huawei para discutir 5G
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O presidente Jair Bolsonaro já disse que a decisão sobre o 5G será dele e deu sinais de que tenderia a dar mais espaço às empresas norte-americanas. Apesar disso, com a derrota - cada vez mais incontestável de Donald Trump para Joe Biden - o governo amplia as conversas para diminuir as resistências em relação à empresa chinesa Huawei.
Nesta sexta-feira (20), o ministro da Economia, Paulo Guedes, realizará um videoconferência com o vice-presidente da empresa chinesa, Guo Yi; com o diretor sênior de relações governamentais, Atilio Rulli; com o vice-presidente de public affairs e relações governamentais, Mark Xueman, e com a assessora da Huawei, Lilia Zhuli.
A avaliação feita por membros do governo e do ministério da Economia é que o Brasil precisa abrir as negociações com todas as nações sem restrição ideológica na busca de uma alternativa "segura, barata e que atenda aos anseios do país".
Além disso, salientam que os acenos feitos por Bolsonaro a Trump devem ser renegociados com a chegada de Biden à presidência dos Estados Unidos.
Desconfiança
Auxiliares do presidente que despacham no Palácio do Planalto afirmam que a decisão precisa levar em conta o reforço de segurança de dados e já que o sistema chinês possui um "sombra de desconfiança", nas palavras de um auxiliar.
"Possivelmente se optarmos pela tecnologia chinesa será algo mais barato, mas teremos que reforçar a questão de segurança", diz um auxiliar direto de Bolsonaro.
Por pressões norte-americanas, o Reino Unido anunciou a remoção de todos os equipamentos 5G já instalados da Huawei nesta década.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) já elaborou uma instrução normativa que contém alguns requisitos mínimos para embasar o leilão de 5G, previsto para o ano que vem. Alguns ministérios e a Anatel, porém, ainda estão em fase de algumas avaliações internas a respeito da tecnologia.
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