Decisão de Moraes atrapalha estratégia de Bolsonaro de encerrar inquérito
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A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, de negar o pedido do presidente Jair Bolsonaro para não depor no inquérito que investiga suposta interferência política na PF (Polícia Federal), atrapalha estratégia do governo de encerrar logo inquérito.
Auxiliares de Bolsonaro negam que o fato de o presidente abrir mão de depor no inquérito demonstre receio de um desgaste por parte do governo. De acordo com ministros próximos, o que o presidente quer é "encerrar logo isso".
"Ele não teme (desgaste). Ao contrário, se trata de uma denúncia vazia. Ele quer é encerrar logo isso", disse à coluna um ministro que acompanha o caso, mas preferiu não falar publicamente já que o tema é de responsabilidade da AGU (Advocacia Geral da União).
Quando o então ministro Celso de Mello determinou que Bolsonaro prestasse depoimento de forma presencial, em setembro, aliados do presidente diziam que o melhor era esperar pela aposentadoria do decano. Contavam com um possível STF mais favorável para evitar o depoimento presencial.
Agora, com a decisão de Moraes de levar o tema para uma decisão no plenário da Corte, Bolsonaro terá que repensar a estratégia. Isso porque não conseguirá se livrar tão cedo do peso do inquérito aberto após acusações de seu ex-ministro e hoje desafeto, Sergio Moro.
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