Ministério Público acompanha saída da Ford e vê redução do emprego e renda
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O Ministério Público Federal abriu um procedimento administrativo para analisar os impactos do fechamento de fábricas da Ford no país.
Na avaliação de integrantes do MPF, o encerramento das atividades de fabricação de veículos no Brasil pode gerar prejuízos ao setor industrial, com impactos capazes de provocar a redução dos níveis de renda e emprego nacionais, afetando negativamente a economia, além da potencial repercussão no nível concorrencial do mercado de veículos.
O procedimento administrativo será acompanhado pela Terceira Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do Ministério Público Federal (3CCR/MPF), ligada à PGR.
Segundo nota divulgada pelo MPF, o procedimento administrativo tem como objetivo coletar, sistematizar os dados ou informações técnico-jurídicas voltadas a subsidiar eventuais medidas no âmbito do MPF.
A medida é uma resposta ao anúncio feito nesta semana pela Ford, que decidiu encerrar a produção de veículos em suas fábricas nos municípios de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE).
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, já vinha demonstrando preocupação com as consequências da saída da Ford do país. Após o anúncio da montadora, Aras enviou uma mensagem a uma rede interna de procuradores dizendo que é papel do Ministério Público Federal "velar pela ordem econômica, consumidor e trabalhista".
Com berço jurídico na Bahia, Aras busca especialmente uma solução para a fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia. "Nosso esforço é em prol do parque industrial de Camaçari/BA que pode produzir automóveis", diz o texto.
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