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Correios investem R$ 1,1 bilhão para aumentar atrativos para a privatização
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Em processo para ser privatizado, os Correios fizeram investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão nos últimos dois anos em infraestrutura.
À coluna, o presidente da estatal, general Floriano Peixoto, afirmou que com as melhorias de gestão implementadas, que reduziu custos e aumentou investimentos, e o incremento de caixa fizeram com que a estatal operasse com resultado financeiro positivo.
"Os Correios se reafirmam, portanto, como uma empresa dinâmica, eficiente, competitiva e adaptada à realidade e às tendências do mercado. Esse fortalecimento, por fim, a torna atraente ao interesse de potenciais investidores, o que pode contribuir para que o Governo alcance o melhor resultado possível no processo de desestatização do setor postal", afirmou Peixoto.
De acordo com a estatal, nos últimos dois anos, desde que o presidente assumiu o posto, além do investimento de R$ 670 milhões, também foram destinados cerca de R$ 430 milhões para BTS (ampliação da infraestrutura de tratamento de encomendas).
De acordo com a estatal nos últimos dois anos de gestão, foram gastos R$ 313 milhões para a aquisição de 13 mil unidades de veículos, com intuito de ampliar e modernizar a frota.
Também foram aplicados R$ 101 milhões em ativos de tecnologia e R$ 153 milhões na automação do tratamento de objetos.
Além disso, outros R$ 430 milhões foram investidos para a ampliação da infraestrutura de tratamento de encomendas como, por exemplos, uma expansão nos centros de Valinhos, Brasília e Curitiba (internacional).
"Vinculados à expansão dos negócios e aos últimos resultados, esses números comprovam que, de fato, os Correios estão em processo de modernização, investindo em sua capacidade produtiva e de infraestrutura - o que possibilita a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos clientes", diz a estatal.
Segundo os números da empresa, nos anos anteriores os investimentos ficaram em patamares menores: R$ 286 milhões em 2017 e R$ 225 milhões em 2018.
Projeto no Congresso
No dia 14 de abril, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que incluiu os Correios no PND (Programa Nacional de Desestatização). A inclusão foi recomendada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
A equipe do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) concluiu os primeiros estudos que analisaram modelos de desestatização do mercado postal em outros países e recomendou a empresa para o PND.
Agora, está em andamento a segunda fase dos estudos, que será implementada ao longo deste ano pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e detalhará o modelo a ser adotado para a desestatização do setor postal.
Em fevereiro deste ano, o governo já havia enviado ao Congresso o Projeto de Lei 591/21 em que quebra o monopólio dos Correios e abre para o capital privado.
A proposta determina que a União mantenha parte do "serviço postal universal". Estariam inclusos encomendas simples, cartas e telegramas.
A venda dos Correios depende da aprovação do projeto de lei.
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