Barsi, o 'rei dos dividendos' da B3, agora é dono de 10% da Taurus
Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores individuais do país, aumentou sua participação na Taurus e atingiu posição equivalente a 10% da fabricante de armas sediada no Rio Grande do Sul.
A compra do pedaço da companhia foi realizada em operações no mercado à vista e foi informada ontem pelo investidor à Taurus, conforme exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários.
Aos 85 anos, o bilionário Barsi é uma espécie de lenda entre os investidores brasileiros por ter feito fortuna com ações na Bolsa brasileira desde os anos 1970. Ele é conhecido como o "rei dos dividendos".
Filho de imigrantes de origem humilde, Barsi é um pregador do "value investing", estratégia baseada na compra de companhias com negócios sólidos, bom fluxo de caixa e pagadoras de dividendos, que se encontram descontadas no mercado.
Estima-se que a fortuna de Barsi seja superior a R$ 4 bilhões. Esta reportagem do UOL abordou alguns dos lances recentes dele na bolsa.
Considerando a cotação atual, a participação de Barsi deve valer algo em torno de R$ 140 milhões. A ação da Taurus está sendo negociada na faixa dos R$ 11 - muito abaixo do pico de R$ 28 alcançado em junho de 2021.
Na comunicação à direção da empresa, Barsi informou que o aumento de sua participação na empresa não visa alterar o controle acionário nem a estrutura administrativa.
Após resultados ruins, AgroGalaxy troca CEO e membros do conselho
Após acumular uma queda de 42% nas receitas no primeiro semestre deste ano, a AgroGalaxy, gigante do comércio de insumos agrícolas (fertilizantes. defensivos biológicos. inoculantes e sementes) e de grãos, anunciou uma série de mudanças em sua diretoria e conselho de administração nesta quarta-feira. Axel Jorge Labourt renunciou ao cargo de CEO da companhia, juntamente com outros cinco membros do conselho.
Com a saída de Axel Labourt, o atual diretor financeiro e de relações com investidores, Eron Martins, assumirá interinamente a função de CEO. Eron ingressou na AgroGalaxy em 2023, tendo passado antes pela Nadir Figueiredo e Saint-Gobain. Durante a transição, as atividades financeiras da empresa serão apoiadas pela consultoria externa LCSCS, liderada por Luiz Conrado Sundfeld.
A queda da receita - alimentada por uma retração na na comercialização de insumos - elevou o prejuízo. A AgroGalaxy reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 362,4 milhões no segundo trimestre de 2024 (+40,9% em relação ao prejuízo líquido ajustado de R$ 257,1 milhões registrado no segundo trimestre de 2023).
CURTAS
WEG A WEG anunciou nesta quarta (18) investimento de R$ 670 milhões para expandir sua capacidade produtiva e verticalizar os negócios de transformadores e motores elétricos no México e no Brasil. No México, a empresa investirá R$ 336 milhões na construção de uma nova unidade fabril em Atotonilco de Tula, destinada à produção de fios e cabos, com o objetivo de atender à demanda da América do Norte. Já no Brasil, os parques industriais de Itajaí e Guaramirim, em Santa Catarina, receberão um aporte total de R$ 334 milhões. Na semana passada, a companhia catarinense já havia anunciado compra de fábrica na Turquia.
KINEA, PETZ E COBASI O fundo Kinea Private Equity V e a Tefra Participações adquiriram 5,8% das ações da Petz, empresa especializada no comércio de itens para animais de estimação. A negociação, que envolve 26.720.500 ações, não pretende alterar a estrutura de controle da empresa, mas reflete o movimento estratégico que pode culminar na fusão com a Cobasi, sua principal concorrente, conforme previsto no acordo de associação firmado em agosto. Caso a operação se concretize, a Petz se tornará uma subsidiária integral da Cobasi
GRUPO MATEUS A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating de crédito do Grupo Mateus em AAA (bra), com perspectiva estável. A agência destacou o forte posicionamento da empresa no mercado de varejo alimentar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, além de seu perfil financeiro sólido, marcado por baixa alavancagem e robusta liquidez. A Fitch também observou que a criação da nova sociedade com o Novo Atacarejo não impacta de forma significativa o perfil de crédito da companhia.
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