Por que grandes gestoras globais estão otimistas com a moeda brasileira

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O real voltou ao radar de grandes gestoras globais como Goldman Sachs e ING, que veem na moeda brasileira uma das mais promissoras entre emergentes para operações de "carry trade" - estratégia que se beneficia da diferença entre juros de países.
O cenário atual, com inflação moderada e juros elevados no Brasil, torna os retornos reais dos títulos locais bastante atraentes para estes investidores. Ou seja, trata-se da mesma combinação que fez Lula estrilar com a gestão de Roberto Campos Neto à frente do BC durante os últimos anos.
Sob a gestão de Gabriel Galípolo, indicado pelo atual governo para chefiar a autoridade monetária e empossado em janeiro, a Selic passou de 12,25% ao ano para 14,75% ao ano.
Segundo reportagem da Bloomberg, o real figura entre os principais alvos de posições compradas recomendadas por essas casas. Em comum, elas apontam que o ambiente global de menor volatilidade cambial e sinais de arrefecimento nas tensões comerciais reforçam o apetite por moedas de países em desenvolvimento.
Um índice de retorno acumulado com carry trades em emergentes atingiu o maior nível em sete anos no fim de maio, com destaque para o peso mexicano, o won sul-coreano e o real brasileiro, conforme a Bloomberg.
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