Prévia da inflação no Brasil e expectativa sobre juro do Fed mexem na Bolsa

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
Atenções para o IPCA-15. As atenções se voltam para prévia da inflação, que poderá definir o consenso para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. Os investidores estão indecisos quanto ao tamanho do corte da taxa de juros. O Banco Central poderá fazer um corte de 0,50 ponto percentual ou 0,25 ponto percentual. O mercado também vai acompanhar a pesquisa Focus, cuja divulgação foi adiada para hoje.
O Ibovespa tende a continuar sendo beneficiado pelas ações de commodities. O contexto é a expectativa de anúncio dos estímulos à economia chinesa, os ataques russos à infraestrutura ucraniana, e o calor intenso no meio-oeste dos Estados Unidos. Por outro lado, atenção para o setor financeiro, já que notícias de que o ministro da fazenda, Fernando Haddad, quer acabar com os Juros sobre Capital Próprio vêm estressando o setor. Hoje também tem empresas que irão divulgar seus resultados do segundo trimestre, como o Carrefour e a Neoenergia.
Nos EUA, os índices futuros americanos operam em alta. Os investidores aguardam mais uma série de balanços de grandes empresas dos EUA, incluindo as gigantes de tecnologia Alphabet e Microsoft. Na agenda de indicadores dos EUA, está prevista a pesquisa do Conference Board sobre a confiança do consumidor.
Começa a reunião do Fed para decidir juros nos EUA. O Fed (Federal Reserve) inicia a reunião de política monetária, mas só amanhã deve anunciar um novo aumento de juros. A expectativa é que eleve a taxa de juros em 0,25 ponto percentual.
Na Europa, as principais bolsas operam em alta. Elas repercutem balanços corporativos locais e após a China prometer mais estímulos. No entanto, os investidores ainda estão atentos à perspectiva de mais aperto econômico vindo dos EUA e da Zona do Euro nos próximos dias, com as reuniões dos Bancos Centrais. Na Europa, a expectativa é que o Banco Central Europeu (BCE) eleve seus juros básicos em 25 pontos-base na quinta-feira (27) para combater as pressões inflacionárias persistentes. Hoje também foi divulgado o índice alemão Ifo de sentimento das empresas, que acabou decepcionando ao cair para 87,3 pontos em julho, ante 88,6 de junho, vindo maior do que o esperado, em sua terceira queda consecutiva.
Na Ásia, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira. Líderes da China prometeram mais apoio para sustentar a economia, que vem dando sinais de desaceleração nos últimos meses. Ontem, o Politburo, principal órgão decisório da China, afirmou que vai lançar uma série de medidas para ajudar a economia, com incentivos às vendas de imóveis e outros setores em dificuldades, mas sem fornecer detalhes dos novos estímulos. O anúncio veio uma semana após dados oficiais mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu bem menos do que o esperado no segundo trimestre. O Hang Seng saltou 4,10% em Hong Kong, enquanto o Kospi avançou 0,30% em Seul. Na China continental, os mercados tiveram ganhos também expressivos com o Xangai Composto mostrando alta de 2,13%, e o Shenzhen Composto crescendo 2,19%. A única exceção na região asiática foi o índice japonês Nikkei que registrou leve baixa de 0,06% em Tóquio, à medida que o fraco desempenho de ações de tecnologia e de farmacêuticos se sobrepôs aos ganhos de papéis de montadoras e bancos.
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