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Inflação no Brasil, dados dos EUA e melhora na China movimentam a semana

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

A publicação de dados da inflação de agosto no Brasil é destaque da semana. O indicador, que será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na terça-feira (12), é importante para sabermos o que esperar da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) para os juros na próxima reunião, nos dias 19 e 20. Já o ritmo da atividade será medido pelos dados de julho do setor de serviços e das vendas no varejo, que saem na quinta (14) e na sexta (15), respectivamente. Nesta segunda (11), repercutem a cerimônia simbólica que ontem oficializou o Brasil na presidência temporária do G20, além da Reunião Bimestral de Presidentes de Bancos Centrais, que acontece hoje e conta com a participação do brasileiro Roberto Campos Neto.

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Os índices futuros americanos operam em alta, puxados pela melhora na China. Nos Estados Unidos, expectativa é grande pelos índices de preços ao consumidor (CPI) e de preços ao produtor (PPI) de agosto, que saem na quarta (13) e na quinta (14). Os dados vêm para testar as chances de o Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) promover mais um aperto nos juros ainda em 2023. No final de semana, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse estar cada vez mais confiante de que o país será capaz de conter a inflação sem grandes danos ao mercado de trabalho. Os investidores também esperam pela divulgação dos dados de vendas no varejo e da produção industrial em agosto, além do índice Empire State de atividade industrial e do sentimento do consumidor (Michigan) de setembro.

Na Europa, as Bolsas também sobem, à espera de dados dos EUA. As ações de grandes mineradoras registram alta hoje, após números da China surpreenderem positivamente e sinalizarem estabilidade. As boas notícias vindas da Ásia deixam em segundo plano as projeções negativas para o PIB (Produto Interno Bruto) da Zona do Euro: a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, agora prevê alta de 0,8% em 2023 e de 1,3% em 2024. As expectativas anteriores eram de 1,1% e 1,6%, respectivamente. Na agenda econômica da semana, destaque para a definição sobre juros pelo BCE (Banco Central Europeu) na quinta (14).

As Bolsas asiáticas fecharam sem direção única, repercutindo notícias de China e Japão. No primeiro, os preços ao consumidor (CPI) subiram 0,1% em agosto — abaixo das expectativas —, após caírem 0,3% em julho. Além disso, os bancos chineses liberaram mais empréstimos do que se previa no mês passado. Paralelamente, para melhorar ainda mais o humor, o presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, disse que pode acabar com a atual política de juros negativos se a inflação parecer sustentável. O índice financeiro Xangai Composto subiu 0,84%, e o Shenzhen Composto avançou 0,90%. Já em Tóquio, o Nikkei caiu 0,43%. O Hang Seng teve alta de 0,58% em Hong Kong, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,36% e o Taiex caiu 0,86% em Taiwan.

Os preços do petróleo, por sua vez, operam em baixa. O barril de petróleo tipo Brent continua acima dos US$ 90, após Arábia Saudita e Rússia prolongarem os cortes de oferta. Já as cotações do minério de ferro na China fecharam com forte alta, impulsionadas pelos dados de inflação positivos e pela ajuda do governo na economia.

Opinião

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