Inflação nos EUA, alta do petróleo e o que mais movimenta os mercados hoje
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
As atenções se voltam ao exterior, com a divulgação da inflação de agosto nos Estados Unidos. Paralelamente, investidores também acompanham a alta nos preços do petróleo no mercado externo, que pode impactar os combustíveis e, consequentemente, a inflação no Brasil. O IPCA, que mede a inflação oficial do país, acelerou para 0,23% em agosto, após subir 0,12% em julho, segundo divulgado ontem (12) pelo IBGE. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,61%. Hoje, a agenda local traz os dados regionais da produção industrial de julho, também publicados pelo IBGE. Na parte política, destaque para a votação do projeto de compensação das perdas de estados e municípios com o ICMS até 2026.
Os futuros americanos operam em queda, à espera dos dados de inflação ao consumidor (CPI). Faltando uma semana para a reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), as perspectivas ainda são de manutenção dos juros. Por ora, o mercado acredita que o ciclo de cortes vai começar apenas em junho de 2024. Dependendo de como vier, o CPI pode dar indícios de como será o comportamento do Fed nas próximas reuniões e se teremos mais uma ou duas altas nos juros ainda neste ano.
As Bolsas europeias também caem, em meio às incertezas sobre os juros na Zona do Euro. A maior parte do mercado aposta que amanhã (14) o BCE (Banco Central Europeu) vai reajustar os juros em 0,25 ponto percentual, já que a inflação segue acima do esperado. No Reino Unido, onde a expectativa é de que os juros também subam 0,25 ponto na semana que vem, a economia recuou 0,5% em julho, mais que o dobro da projeção (-0,2%), impactada por greves no setor de educação e hospitais. A produção industrial na Zona do Euro em julho também caiu mais do que o esperado (-1,1% em relação a junho). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda maior, de 2,2%.
Na Ásia, os mercados fecharam com perdas, repercutindo dados de Coreia do Sul e Japão. A taxa de desemprego sul-coreana atingiu 2% em agosto, o índice mais baixo desde junho de 1999. Em contrapartida, a confiança empresarial no Japão caiu em setembro, de acordo com a sondagem Reuters Tankan. Os investidores também aguardam pela divulgação dos dados de inflação nos EUA. O índice Kospi, da Coreia do Sul, ficou praticamente estável, com queda de 0,07%, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,21%. O Hang Seng de Hong Kong teve perda marginal de 0,09% — bem menor que as quedas dos chineses Xangai Composto (-0,45%) e Shenzhen Composto (-1,12%). A única exceção na Ásia foi o Taiex, que registrou ligeira alta de 0,05% em Taiwan.
As commodities continuam em alta, com destaque para os preços do petróleo. O movimento é puxado pelas expectativas de uma oferta global mais restrita e pelo receio de que problemas na oferta na Líbia superem preocupações de uma demanda mais lenta em países como a China. Além disso, o relatório publicado hoje (13) pela AIE (Agência Internacional de Energia) diz que os cortes da Arábia Saudita e de outros membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) devem gerar um significativo déficit na oferta de petróleo no quarto trimestre. Segundo a AIE, os estoques globais da commodity atingiram em agosto o menor patamar em 13 meses.
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