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Opinião

Juros na China e na Europa, petróleo e o que mais impacta a Bolsa hoje

Veja as principais notícias que impactam o seu bolso hoje.

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

No Brasil, o mercado deve repercutir o corte de juros na China e a alta das commodities. Na política, destaque para a aprovação do projeto de lei para compensar estados e municípios pelas perdas na arrecadação do ICMS em 2022. O texto prevê uma antecipação de R$ 10 bilhões em recursos, seja por repasses diretos do Tesouro ou abatimento de dívidas. A proposta também determina que a União deposite um extra de R$ 2,3 bilhões no FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e de R$ 1,6 bilhão no FPE (Fundo de Participação dos Estados). Foram 349 votos favoráveis, 68 contrários e duas abstenções na Câmara. A proposta agora segue para o Senado.

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Os índices futuros americanos sobem após as boas notícias vindas da Ásia. Além da redução dos juros, também contribui para este movimento a divulgação de dados da indústria e do varejo na China que surpreenderam positivamente o mercado. Os investidores ainda aguardam a publicação de indicadores dos Estados Unidos, incluindo a produção industrial, a confiança do consumidor e as expectativas de inflação, que podem ajudar a calibrar as projeções para a decisão do Fed (Federal Reserve, o Banco Central americano) sobre os juros, na semana que vem.

As Bolsas europeias também operam em alta, puxadas pela decisão sobre juros na Zona do Euro. O BCE (Banco Central Europeu) sinalizou que pode interromper em breve o atual ciclo de reajustes nos juros, depois de aumentá-los pela 10ª vez consecutiva ontem (14). Com esta última alta de 0,25 ponto percentual, o BCE espera trazer a inflação na Zona do Euro a 2% no médio prazo. Paralelamente, o corte nos juros e os dados positivos da China também impulsionam os mercados na Europa.

Na Ásia, os mercados fecharam de forma mista, digerindo os dados divulgados na China. O índice Nikkei subiu 1,1% no Japão, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,1%. O Hang Seng registrou alta de 0,75% em Hong Kong, e o Taiex subiu 0,67% em Taiwan. Na China, porém, o dia foi negativo: o Xangai Composto recuou 0,28%, e o Shenzhen Composto caiu 0,31%. Os dados da produção industrial e do varejo chineses superaram as projeções, com crescimento de 4,5% e 4,6% em agosto, respectivamente. Por outro lado, alguns indicadores decepcionaram e trouxeram dúvidas sobre a recuperação da economia do país. É o caso dos investimentos em ativos fixos, que subiram 3,2% nos primeiros oito meses de 2023, ante uma expectativa de aumento de 3,3%. As vendas de moradias também não animaram, mostrando uma queda de 1,5% no acumulado de janeiro a agosto — o que indica uma piora no mercado imobiliário frente ao período de janeiro a julho (-0,7%).

Do lado das commodities, destaque para a disparada do petróleo. Os preços subiram para o nível mais alto em 10 meses, em resposta ao anúncio de estímulos econômicos na China e às expectativas de que os principais ciclos de aumento nos juros no mundo se aproximam do fim. As cotações de minérios de ferro também fecharam com ganhos na China.

Opinião

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