Bolsas em baixa após Fed indicar elevação de juros, corte na Selic e mais

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, a Bolsa deverá seguir o cenário externo e abrir em baixa após Fed manter juros e anunciar possível nova elevação e Copom cortar Selic. Os investidores vão reagir às decisões das políticas monetárias. Mesmo que elas tenham vindo conforme o esperado, os comunicados tanto do Fed quanto do Copom não agradaram. Nos EUA, a preocupação elevada com a inflação e o anúncio de taxas altas por um longo período refletem negativamente nos mercados. Enquanto, por aqui, tudo indica que não teremos uma redução mais forte dos juros.
Decisão do Copom de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,75%, ficou dentro do esperado. Além disso, em seu comunicado, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deixou claro que vai manter o ritmo de corte de 0,50 ponto percentual da Selic, o que deve fechar o ano em 11,75%. O comunicado destaca ainda a "importância da execução das metas fiscais já previstas para o ancoragem das expectativas de inflação" e também "reforça a importância da firme perseguição dessas metas". Entre os riscos altistas, o Copom voltou a citar "uma maior persistência das pressões inflacionárias globais" e também "uma maior resiliência de serviços do que foi projetada devido a um hiato do produto (é um indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia) mais apertado". O BC também chama atenção para o cenário externo, que continua incerto, apesar da continuidade do processo desinflacionário.
Nos EUA, os futuros estão em queda após o Fed manter suas taxas principais na faixa de 5,25% a 5,50%. Decisão do Federal Reserve era amplamente esperada, mas também indicar uma possível nova elevação das taxas antes do final do ano. Além disso, o BC (Banco Central) dos EUA avaliou que as taxas americanas deverão permanecer em patamares altos por mais tempo, o que desagradou o mercado. Na agenda de indicadores, hoje, teremos a divulgação dos novos pedidos de seguro-desemprego de setembro às 9h30, o Índice antecedente de agosto às 11h, e no mesmo horário, as vendas de casas já existentes de agosto.
Na Europa, as bolsas operam em baixa. Os investidores refletem o anúncio dos juros nos EUA e também irão repercutir a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), e de outros bancos centrais europeus, que já anunciaram decisões de juros mais cedo. O BC inglês anunciou que manteve o juro em 5,25%. Nas últimas horas, os bancos centrais da Suécia e da Noruega também aumentaram as taxas de juros devido à persistência da inflação, mas o da Suíça manteve a sua taxa básica, contrariando as expectativas de alta. Ainda na agenda europeia estão previstas nesta quinta-feira uma palestra da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde,
Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa generalizada. O índice sul-coreano Kospi teve uma queda de 1,75% em Seul, enquanto o Hang Seng caiu 1,29% em Hong Kong, e o Taiex mostrou uma perda de 1,32% em Taiwan. Em Tóquio, o Nikkei recuou 1,37%. Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,77%, e o Shenzhen Composto recuperou 0,83%. O Banco do Japão (BoJ) anuncia sua decisão de política monetária na madrugada desta sexta-feira (22). Em julho, o presidente do BC japonês, Kazuo Ueda, disse que a instituição consideraria a possibilidade de tomar medidas se o juro do JGB de 10 anos se aproximasse de 1%.
No mercado de commodities, as cotações do petróleo operam em baixa. Isso é reflexo de uma queda menor do que o esperado nos estoques de petróleo bruto dos EUA e da decisão sobre juros do Fed. Os preços de minério de ferro na China seguem o mesmo caminho de baixa.
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