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Opinião

Juros nos EUA, dados da Europa e o que mais movimenta os mercados hoje

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

Sem dados relevantes no Brasil, o mercado local deve acompanhar o exterior. Os investidores continuam repercutindo as sinalizações dadas pelo Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) de que os juros devem ser mantidos em um patamar mais alto por mais tempo. Entre os destaques internos, o cenário fiscal se mantém no foco, após a Receita divulgar nova queda da arrecadação federal em agosto.

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Os índices futuros americanos operam em leve alta, se recuperando dos últimos dias. As recentes quedas foram puxadas pela decisão do Fed, que, embora tenha mantido os juros na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, sugeriu novas altas ainda em 2023. Em relação aos indicadores econômicos, destaque para os dados preliminares de atividade (PMI) de setembro. As atenções também se voltam para a possibilidade de paralisação do governo americano a partir de 1º de outubro, após os republicanos bloquearem pela terceira vez a votação sobre os gastos com defesa.

As Bolsas europeias operam majoritariamente em queda, após novos dados econômicos. No Reino Unido, o índice de gerentes de compras (PMI) composto caiu para 46,8 em setembro — o menor nível em 32 meses. Na Alemanha, o mesmo índice subiu para 46,2 em setembro. Na Zona Euro, o PMI composto avançou para 47,1, ante 46,7 em agosto. Além dos dados econômicos, os mercados seguem a tendência global de operar com base nas sinalizações dadas pelo Fed.

Na Ásia, as Bolsas fecharam de forma mista, com destaque para a alta na China. Em Tóquio, o Nikkei recuou 0,52%, após o Banco do Japão (Boj) decidir manter a taxa de curto prazo para depósitos em -0,1%. Já a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos continuou em cerca de zero, e o limite máximo dos rendimentos de 10 anos ficou em 1%. O índice Kospi caiu 0,27% na Coreia do Sul, o Taiex registrou leve alta de 0,17% em Taiwan e o Hang Seng subiu 2,6% em Hong Kong. Na China, o Xangai Composto e o Shenzhen Composto saltaram 1,55% e 1,91%, respectivamente. Essa valorização é decorrente da decisão do governo chinês de facilitar o fluxo de capital estrangeiro dentro de Shangai — movimento que também deve acontecer em Pequim.

Os preços do petróleo sobem, se beneficiando de medidas tomadas pela Rússia. O país decidiu limitar as exportações de diesel e gasolina para tentar estabilizar os preços no mercado interno, o que se sobrepõe às preocupações de que os juros nos EUA possam prejudicar a demanda por combustíveis. Os preços de minério de ferro também operam em alta, impulsionados pelos estímulos econômicos na China e depois que a Rio Tinto interrompeu o trabalho em uma mineradora de Pilbara após um incidente.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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