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Opinião

Encontro de Haddad e Lira, PIB dos EUA e o que mais movimenta a Bolsa hoje

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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

No Brasil, o governo tenta destravar a pauta econômica no Congresso Nacional. Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontra com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a expectativa é de que as coisas voltem a andar. Destaque para os projetos de tributação das offshores, que devem incluir a tributação dos fundos exclusivos, e a extinção dos juros sobre o capital próprio (JCP). A reunião de ontem (27) entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente Lula (PT) parece ter agradado a todos. Antes, em audiência na Câmara, Campos Neto havia dito que o governo tomou várias decisões na direção certa, como o arcabouço fiscal, a manutenção da meta de inflação e a busca pelo déficit zero em 2024. Paralelamente, temos na agenda de indicadores a divulgação do IGP-M de setembro.

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O dia começa negativo nos Estados Unidos, com os futuros operando em leve baixa. O mercado espera pela divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre e pela fala do presidente do Fed (Federal Reserve, o BC americano), Jerome Powell, ao final do dia. Ainda teremos a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego e as vendas pendentes de imóveis em agosto. A tensão com os juros altos continua fazendo estragos, juntamente com o risco de uma paralisação do governo já a partir do próximo domingo (1º), após a Câmara — comandada pelos Republicanos — recusar a proposta do Senado de um acordo provisório.

As Bolsas europeias operam de forma mista, com investidores avessos aos riscos. Hoje, as atenções se voltam aos números preliminares da inflação ao consumidor (CPI) de setembro na Alemanha e do PIB dos EUA. Mais cedo, foi divulgado o índice de sentimento econômico da Zona do Euro, que caiu para 93,3 pontos neste mês, mas ficou acima do esperado. Também contribuem para o mau humor na Europa os novos problemas no setor imobiliário da China, que ameaçam o crescimento do país asiático, e os riscos de que o governo dos EUA enfrente uma paralisação.

Na Ásia, os mercados também fecharam sem direção única, às vésperas de um feriado chinês. Os negócios com ações da incorporadora Evergrande foram suspensos hoje, após notícias de que o presidente da empresa, Hui Ka Yan, está sob vigilância policial. O índice Hang Seng caiu 1,36% em Hong Kong, enquanto o Nikkei subiu 1,54% no Japão e o Xangai Composto teve leve alta de 0,1%. Paralelamente, os bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos subiram a 0,755% durante a madrugada, atingindo o maior nível desde setembro de 2013, atraindo investidores. O cenário é similar às sucessivas altas dos Treasuries americanos (títulos de dívida emitidos pelo governo dos EUA).

Os preços do petróleo operam em baixa, influenciado por questões de oferta e demanda. Já as cotações de minério de ferro na China fecharam em alta, mantendo a volatilidade diante das incertezas quanto ao setor imobiliário e da esperança pelos incentivos do governo para a economia chinesa.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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