Juros no Brasil e nos EUA, Congresso e o que mais movimenta o mercado hoje

Veja as principais notícias que impactam o seu bolso hoje.
Assista ao vivo aos destaques dos mercados, com análises dos especialistas de Research do PagBank, e se prepare para investir melhor.
Acompanhe o programa diariamente, de segunda a sexta-feira, às 8h40, e fique bem informado sobre todas as notícias e mudanças que impactam os mercados. Aproveite também para tirar suas dúvidas sobre investimentos.
O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.
Conheça a página de Investimentos do UOL, onde você tem orientações sobre como investir melhor para conquistar um sonho e garantir seu futuro.
Tem dúvidas? Envie sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br.
Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, a curva de juros continua dando o tom nos mercados. A trajetória de alta nas taxas longas nos Estados Unidos deve afetar também os DIs futuros no mercado local, o que tende a pressionar o Ibovespa e, mais especificamente, os ativos sensíveis a juros. Em entrevista à TV Globo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou que o ritmo de cortes da Selic deve seguir em 0,50 ponto percentual. Paralelamente, na política, destaque para a aprovação do projeto de lei que institui o programa Desenrola Brasil. No texto, também está incluso o limite para os juros do cartão de crédito. Hoje o mercado ainda acompanha a divulgação dos dados sobre a produção industrial de agosto.
Os futuros dos principais índices das Bolsas americanas estão estáveis. A tendência de alta dos juros dos títulos públicos de 10 e 30 anos vem pesando sobre o preço dos ativos de risco. Ontem (2) tivemos fortes quedas em diversos setores do mercado local, mas a valorização das principais ações de tecnologia conseguiu segurar o S&P 500. Falas de membros do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) defendendo novos aumentos dos juros, somadas aos dados econômicos que mostram uma economia resiliente, corroboram com a probabilidade de manutenção das taxas em patamares mais altos por mais tempo. Além disso, a dívida pública americana traz incertezas sobre o futuro da economia. Nesta terça-feira (3), os investidores aguardam por dados sobre a abertura vagas de emprego Jolts, o discurso de um membro do Fed e números dos estoques de petróleo bruto.
As Bolsas europeias operam majoritariamente em queda, em dia sem dados relevantes. Os mercados seguem repercutindo os dados fracos da atividade econômica (PMI), que foram divulgados na véspera e trouxeram um receio de contração na região. Além disso, o aumento dos juros dos títulos públicos americanos contribui para uma maior aversão ao risco.
Na Ásia, os mercados fecharam em queda, em meio ao feriado prolongado na China. No Japão, o índice Nikkei caiu 1,64%, enquanto o Taiex registrou queda de 0,62% em Taiwan. Já o Hang Seng de Hong Kong despencou 2,69%, embora as ações da empresa chinesa Evergrande tenham disparado 28,13%. Vale lembrar que as negociações de papéis da companhia haviam sido suspensas após a notícia de que seu presidente, Hui Ka Yan, foi detido por suspeita de crimes ilícitos. Os mercados da China e da Coreia do Sul seguem fechados devido ao feriado da Semana Dourada.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em baixa. O movimento é uma reação às perspectivas de que os juros mais altos em todo o mundo podem desacelerar as economias e reduzir a demanda pela commodity. Os dados sobre o estoque de petróleo nos EUA a serem divulgados hoje devem causar alguma movimentação nos preços.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.