Três dicas para não comprometer o dinheiro que ainda nem entrou
Com o fim do ano se aproximando, muita gente já recebeu ou está prestes a receber o tão aguardado 13º salário, seja em parcela única ou dividida. Esse dinheiro extra, muitas vezes, chega com um destino já definido — e isso não é um problema. Pelo contrário, "carimbar" o dinheiro e direcioná-lo para aquilo que foi planejado é uma prática essencial da educação financeira.
A questão surge quando esse valor é usado para suprir emergências que poderiam ter sido evitadas com um planejamento mais cuidadoso. Se esse é o seu caso, é importante aprender a usar esse recurso de maneira estratégica para não cair na armadilha do endividamento. Confira três dicas que podem ajudar:
1. Fuja das parcelas: opte pelo pagamento à vista
Quando for usar o 13º para cobrir despesas, opte pelo pagamento à vista, preferencialmente no débito. Parcelar pode dar a sensação de alívio financeiro momentâneo, mas compromete sua renda futura, dificultando o equilíbrio financeiro. Além disso, o pagamento à vista muitas vezes oferece a oportunidade de negociar descontos ou condições melhores.
2. Priorize as dívidas mais caras
Se você já tem dívidas, utilize o 13º para quitar aquelas com os maiores juros, como o cartão de crédito ou o cheque especial. Isso ajuda a reduzir o impacto dos encargos no seu orçamento e permite começar o ano com mais tranquilidade. Ao priorizar essas pendências, você transforma o dinheiro extra em uma ferramenta para reorganizar suas finanças.
3. Reserve parte para começar uma reserva
Mesmo que grande parte do 13º seja destinada a gastos urgentes, tente guardar uma pequena quantia para iniciar sua reserva de emergência. Ainda que o valor seja simbólico, dar o primeiro passo é essencial para criar o hábito de poupar e proteger-se de imprevistos futuros.
Planejamento é a chave
Planejar não significa apenas anotar os gastos do dia a dia. É também definir com clareza o destino de qualquer dinheiro, inclusive o 13º salário. Saber exatamente como ele será usado, priorizando necessidades e objetivos, ajuda a evitar desperdícios e a construir uma relação mais saudável com suas finanças. Lembre-se: o 13º pode ser um grande aliado na organização financeira, desde que seja usado com consciência e estratégia.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.