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Opinião

Tudo subiu, menos o salário. Veja 7 dicas para sobreviver ao supermercado

A cada ida ao mercado, uma nova decepção. O pacote de arroz está mais caro, o tomate virou artigo de luxo e até o café - meu companheiro de todas as horas - parece ter subido de patamar. A inflação dos alimentos voltou a apertar, e o brasileiro sente no prato aquilo que já não cabe mais no bolso.

Os dados não mentem: itens básicos como batata, leite e frutas vêm acumulando altas seguidas. E o problema não é só o preço: o salário, esse que, para a maioria, mal chega ao fim do mês, continua estagnado. O que fazer quando o dinheiro não acompanha a escalada dos custos?

A resposta está na reorganização. Sei que parar, respirar e analisar racionalmente suas estratégias e hábitos de consumo não é fácil, mas é dessa forma que é possível driblar o impacto dos aumentos sem abrir mão de uma alimentação digna - e com dignidade.

Confira 7 dicas práticas (e uma bônus) para sobreviver ao supermercado sem sair no prejuízo:

1. Planeje suas compras com antecedência

Monte um cardápio semanal e cruze com o que já tem em casa. Isso evita compras por impulso, desperdício e aquela sensação de estar sempre "faltando algo".

2. Compare preços e aproveite aplicativos

Use aplicativos de mercado e sites comparadores para encontrar os melhores preços. Às vezes, o mesmo produto varia bastante entre redes e regiões.

3. Prefira alimentos da estação

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Eles são mais baratos, frescos e nutritivos. Uma troca simples, como substituir morango por mamão, pode aliviar seu bolso e manter a variedade no prato.

4. Reavalie marcas e quantidades

Marcas mais baratas não significam, necessariamente, baixa qualidade. Teste alternativas e observe também as embalagens: o preço por quilo ou litro pode enganar.

5. Compre em grupo e divida porções

Junte amigos, vizinhos ou familiares para fazer compras coletivas, especialmente em atacados. Produtos de limpeza, grãos e carnes saem bem mais em conta.

6. Cozinhe mais, peça menos

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Delivery é prático, mas pesa no orçamento. Cozinhar em casa, além de mais saudável, é financeiramente inteligente. Além de econômico, pode até virar terapia.

7. Use uma planilha simples de controle

Anote os gastos mensais com alimentação e defina um limite. Visualizar os números ajuda a tomar decisões mais conscientes.

8. Dica bônus: nunca vá ao supermercado com fome

A fome faz com que tudo pareça mais gostoso e necessário do que realmente é. É comum associarmos a ida ao supermercado a uma "recompensa" emocional. Fique atento e alimente-se antes de sair.

No fim das contas, o maior poder que você pode exercer nesse cenário é o do controle. A inflação pode ser inevitável, mas o descontrole financeiro, não. Repensar o consumo, adaptar escolhas e buscar mais consciência no dia a dia são passos fundamentais para manter a saúde financeira e o prato cheio, mesmo em tempos difíceis.

Opinião

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