Mercado repercute corte da classificação de risco dos EUA; veja mais

Bom dia, investidor,
Veja os destaques desta segunda (19):
- Moody's é a última a cortar nota dos EUA
- China suspende compras de frigoríficos com gripe aviária
- Focus projeta queda na inflação, PIB maior e Selic estável
- Produção industrial na China desacelera
Moody's é a última a tirar classificação máxima de crédito dos EUA
- Na sexta-feira, a agência de risco Moody's cortou a nota de crédito dos Estados Unidos. A classificação foi rebaixada de Aaa para Aa1. A S&P e a Fitch já haviam feito esse movimento,
- Um dos motivos foi o custo da dívida com os juros altos. A dívida do governo, se não for controlada, pode abalar profundamente o mercado de títulos dos EUA. Além disso, a agência acredita que não haverá reduções significativas dos gastos a partir das propostas fiscais atuais.
- A Casa Branca reagiu de forma agressiva. "Ninguém leva a 'análise' dele a sério. Ele já foi desmentido inúmeras vezes", disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung.
- As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda e as europeias operam em baixa hoje.
China suspende habilitações de frigoríficos por gripe aviária
- Depois de suspender as importações de carne de frango do Brasil, a China também pausou a habilitação de 51 frigoríficos de produtos avícolas do Brasil. A União Europeia também suspendeu as importações.
- Entre eles, estão 12 plantas da Seara, marca da JBS, três da JBS Aves, e 10 da BRF.
- Japão, Chile, Argentina, Uruguai e outros países também impuseram restrições.
- O Ministério da Agricultura informou que está investigando um possível novo caso de gripe aviária em uma propriedade localizada em um raio de três quilômetros de onde a doença foi detectada na última sexta-feira.
- O governo brasileiro tenta flexibilizar as restrições, para apenas plantas no município ou estado do foco da gripe aviária.
Focus projeta queda na inflação, PIB maior e Selic estável
- Os analistas do mercado financeiro consultados pelo BC (Banco Central) reduziram, pela quinta semana consecutiva, as projeções para a inflação, segundo o Relatório Focus divulgado hoje. Mercado prevê inflação em 5,5% ao final deste ano. Há quatro semanas, a expectativa era de alta de 5,57% dos preços. A inflação continua acima do teto da meta.
- Além disso, a expectativa de crescimento da economia aumentou. Os analistas do mercado financeiro elevaram as projeções de avanço do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, de 2% para 2,02%.
- Mercado vê taxa Selic em 14,75% ao ano até o fim de 2025. A manutenção da projeção pela segunda semana consecutiva traz a perspectiva de que o BC (Banco Central) encerrou o ciclo de alta dos preços para conter a inflação. Até a semana passada, era estimado um avanço de 0,25 ponto percentual dos juros na reunião de junho do Copom (Comitê de Política Monetária).
Produção industrial na China desacelera
- A produção industrial na China desacelerou de 7,7% em março (antes do tarifaço de Trump) para 6,1% em abril. As vendas de novas moradias também caíram.
- O país também define as suas taxas básicas de juro hoje, de um ano e cinco anos.
- Os contratos do minério de ferro já estão caindo nesta manhã. Isso pode afetar as ações da Vale, uma das mais relevantes para o Ibovespa.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na sexta (16):
- Dólar: -0,19%, a R$ 5,6679.
- B3 (Ibovespa): -0,11%, aos 139.187 pontos
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