Ataque de Israel impacta mercados; IBGE divulga volume de serviços

Bom dia, investidor,
Veja os destaques desta sexta (13):
- Tensão no Oriente Médio: Israel ataca Irã e abala mercados globais
- Setor de serviços cresce 0,2% em abril
- EUA: confiança do consumidor em destaque
Tensão no Oriente Médio: Israel ataca Irã e abala mercados globais
- A sexta-feira começou com forte turbulência nos mercados globais, após um ataque de grandes proporções realizado por Israel contra instalações nucleares e militares no Irã. O episódio gerou receitas imediatas de uma escalada no conflito no Oriente Médio -- uma região estratégica para o suficiente global de petróleo -- e provocou uma onda de mudança ao risco entre investidores.
- O preço do petróleo disparou: o Brent chegou a subir 13% na madrugada, atingindo US$ 78,50 por barril. Embora tenha recuado um pouco, ainda acumulou alta superior a 10% na semana, marcando o maior avanço semanal desde outubro de 2022.
- Ao mesmo tempo, as bolsas globais recuaram. Os futuros dos índices americanos caíram mais de 1%, enquanto os mercados europeus e asiáticos operaram em baixa: o Euro STOXX 50 caiu 1,5%, o DAX da Alemanha recuperou 1,34% e o CAC 40 da França perdeu 1,35%.
- A busca por ativos seguros impulsionou o ouro, que renovou máximas históricas ao superar US$ 3.410 a onça, e fortaleceu moedas como o franco suíço e o iene japonês. Já os títulos do Tesouro dos EUA se valorizaram, sinalizando fuga de ativos de risco.
- Em meio à turbulência, ações de empresas dos setores de defesa e energia se destacaram positivamente, enquanto companhias aéreas e bancos foram pressionados pela perspectiva de custos mais altos e maior instabilidade no cenário global.
Setor de serviços cresce 0,2% em abril
- O volume de serviços no Brasil registrou alta de 0,2% em abril de 2025 frente a março, segundos dados divulgados hoje pelo IBGE. Foi o terceiro resultado positivo consecutivo do setor, que acumula avanço de 1,5% nesse período.
- Apesar do ritmo mais moderado - em março, o setor cresceu 0,4% - a trajetória permanece favorável. Na comparação anual, o crescimento foi de 1,8%, marcando a 13ª alta seguida nessa base de comparação.
- O principal impulso veio dos transportes, que subiram 0,5% no mês e já acumularam ganho de 2,8% nos últimos três meses. Essa foi a única das cinco grandes atividades que teve resultado positivo em abril.
- Já os demais segmentos recuaram: outros serviços caíram 2,3%, acumulando queda de 2,6%; serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 0,5%; informação e comunicação, -0,2%; e serviços prestados às famílias, -0,1%. As perdas desses grupos refletem um nível de devolução de ganhos registrados nos meses anteriores.
- Com o resultado de abril, o setor de serviços está 0,2% abaixo do pico histórico, registrado em outubro de 2024. Em relação ao patamar pré-pandemia , o volume de serviços segue 17,3% acima do nível de fevereiro de 2020.
EUA: confiança do consumidor em destaque
- Nos Estados Unidos, o foco do dia também está na divulgação do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, às 11h (horário de Brasília). A leitura preliminar de junho é acompanhada de perto por analistas por refletir sobre as expectativas das famílias sobre a economia - o que influencia diretamente o consumo, motor fundamental do PIB americano.
- O mercado projeta uma leve melhoria no indicador, de 52,2 para 53,5 pontos. No entanto, o nível ainda é baixo em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o índice marcou 69,1 pontos.
- A queda de mais de 24% em 12 meses mostra o impacto do ambiente econômico desafiador, marcado por inflação ainda resistente e juros elevados. A leitura de hoje poderá ajustar as expectativas do mercado quanto aos próximos passos do Federal Reserve em sua política monetária.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na quinta (12):
- Dólar: 0,07%, a R$ 5,542.
- B3 (Ibovespa): 0,49%, aos 137.799,73 pontos.
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