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MMX, de Eike, dispara 17% após notícias sobre ofertas de compra

Do UOL, em São Paulo

25/06/2013 18h32

As ações da mineradora MMX (MMXM3), de Eike Batista, dispararam 17,86%, a R$ 1,65 nesta terça-feira (25), depois que dois jornais divulgaram que já existem interessados na compra da empresa.

Na véspera, Eike Batista tinha informado que a empresa estava avaliando oportunidades de negócios, incluindo a venda de ações detidas pelo acionista controlador, assim como de seus ativos para investidores nacionais e estrangeiros.

De acordo com reportagem do "Valor Econômico", o BTG Pactual, banco de André Esteves, poderia firmar uma parceria com a suíça Glencore Xstrata, que vem sendo apontada pelo mercado como a favorita para comprar a empresa de Eike Batista.

Segundo a Folha de S.Paulo o grupo holandês Trafigura também estaria interessado no negócio. De acordo com a Folha, tanto a Glencore quanto a Trafigura estão em fase de análise aprofundada dos números da MMX.

Com o preço da ação próximo a R$ 1, as oscilações na Bolsa normalmente são intensas. Diferenças de centavos podem causar um forte impacto, como foi o caso nesta terça, quando a ação passou de R$ 1,40 para R$ 1,65.

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  • Arte/UOL

Outras ações

Outras ações do grupo EBX, de Eike Batista, também fecharam em forte alta. Boatos de que o empresário colocaria à venda ativos de sua mineradora de carvão, a CCX (CCXC3) fizeram com que a ação fechasse com fortes ganhos de 12,05%, a R$ 0,93.

A petrolífera OGX (OGXP3) subiu 6,41%, a R$ 0,83, e foi uma das principais influências positivas para a alta da Bovespa nesta terça. A empresa de logística LLX (LLXL3) subiu 1,01%, a R$ 1. 

A MPX (MPXE3), empresa de energia, foi na contramão e fechou em queda de 4,13%, a R$ 7,42; a OSX (OSXB3) também fechou em baixa, recuando 2,16%, a R$ 1,36.

Planos para mineradora

Mesmo com a forte alta, os papéis da MMX acumulam queda de mais de 60% em 2013, em meio a uma desconfiança generalizada de investidores com as empresas de Eike --que não têm conseguido entregar os resultados prometidos.

Eike tem 59,3% do capital da MMX, segundo o site da companhia. A chinesa Wisco detém 10,5% das ações e a SK Networks, que faz parte do SK Group, um dos maiores conglomerados da Coreia do Sul, 8,8%. Os demais 21,4% são detidos por outros acionistas.

A MMX tem projetos de exploração de minério de ferro em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O ativo mais valioso da empresa é o Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ), na região metropolitana do Rio.

A mineradora está realizando um plano de revisão de investimentos que tem previsão para ser concluído neste mês.

(Com agências)