Bovespa cai 1,85%, puxada por perda de mais de 3% na ação da Petrobras
Depois de uma sessão de grande instabilidade, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 1,85%, aos 52.366,19 pontos nesta terça-feira (20).
A principal influência de baixa da Bovespa foram as ações preferenciais da Petrobras (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos e fecharam com baixa de 3,57%, a R$ 17,30. A ação foi a mais negociada do dia, com participação de 13,64% no total dos negócios.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 0,37%, vendido a R$ 2,217.
A Bolsa brasileira acompanhou a tendência do mercado norte-americano, que também registrou queda nesta terça, depois de alguns resultados trimestrais considerados decepcionantes.
Segundo operadores ouvidos pela agência de notícias Reuters, rumores sobre a próxima pesquisa eleitoral do Ibope também agitaram os investidores. A aposta é de que as intenções de voto na atual presidente, Dilma Rousseff, vão aumentar.
MMX desaba 8%; BR Properties tem maior alta
A ação da mineradora de Eike Batista, a MMX (MMXM3) teve a maior queda da Bolsa nesta terça, recuando 8,33%, a R$ 2,53. Em seguida, aparece a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), que perdeu 4,4%, a R$ 8,70.
O papel preferencial da Usiminas (USIM5) fechou em queda de 4,34%, a R$ 8,16. A Anhanguera Educacional (AEDU3) teve baixa de 4,29%, a R$ 15,84; e a Fibria (FIBR3) perdeu 4,06%, a R$ 20,10.
Na ponta oposta, a alta de destaque foi da BR Properties (BRPR3), que saltou 4,02%, a R$ 17,85. Notícia publicada pela IstoÉ Dinheiro afirmava que a empresa estaria negociando a venda de algumas unidades comerciais para o empresário Michael Klein.
A segunda maior alta foi da Embraer (EMBR3), que subiu 0,7% a R$ 18,75, depois de anunciar a venda de 28 cargueiros para a Aeronáutica, em um negócio de R$ 7,2 bilhões.
As distribuidoras de energia Light (LIGT3) e Cemig (CMIG4) subiram 0,67% e 0,62%, respectivamente.
Bolsas internacionais
As ações europeias fecharam em queda, pressionadas pelo papel da Vodafone após a segunda maior operadora de redes de telefonia móvel do mundo anunciar baixa contábil de 6,6 bilhões de libras (US$ 11 bilhões).
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,62%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,21%. Em Paris, o índice CAC-40 registrou baixa de 0,39%.
Em Milão, o índice Ftse/Mib ganhou 0,3%. Em Madri, o índice Ibex-35 expandiu 0,27%. Em Lisboa, o índice PSI20 fechou em leve queda de 0,05%.
A maioria das Bolsas asiáticas variou pouco nesta terça. Os investidores estavam atentos aos acontecimentos na Tailândia, por causa de notícias afirmando que o exército do país teria declarado lei marcial depois de seis meses de protestos contra o governo.
Hong Kong foi destaque de alta, subindo 0,57%; o índice Nikkei, do Japão, avançou 0,49%. Sydney, na Austrália, fechou com gnahos de 0,21%, e Xangai, na China, subiu 0,15%.
Cingapura fechou quase estável, com leve alta de 0,09%. Seul, na Coreia do Sul, caiu 0,19%; Taiwan recuou 0,14%.
(Com Reuters e Valor)
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