Dólar tem terceira alta seguida e vai a R$ 2,48, após sessão instável
Sem grandes novidades no cenário eleitoral, o dólar comercial oscilou entre os campos positivo e negativo ao longo desta quarta-feira (22), fechando em alta de 0,14%, a R$ 2,48 na venda.
Foi a terceira alta seguida da moeda, que acumula alta de 1,96% nesta semana.
Como na véspera, o dólar teve o maior valor de fechamento desde 2 de outubro (R$ 2,492).
Pela manhã, o instituto Datafolha divulgou uma nova pesquisa de intenção de votos para as eleições presidenciais, repetindo o resultado da pesquisa anterior. Dilma Rousseff (PT), atual presidente e candidata à reeleição, aparece com 52% dos votos válidos, e Aécio Neves (PSDB), com 48%.
"Vai ser preciso uma surpresa maior (com pesquisas eleitorais) para fazer o dólar subir muito mais do que isso", disse o gerente de derivativos de uma corretora nacional à agência de notícias Reuters.
"Se o placar continuar igual até sexta-feira, o mercado vai chegar relativamente pessimista ao segundo turno", disse, também à Reuters, o operador da corretora B&T, Marcos Trabbold.
Intervenções no mercado de câmbio
O BC manteve seu programa de intervenções diárias, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados.
Foram vendidos 2.000 contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 2.000 com vencimento em 1º de setembro do ano que vem. A operação movimentou o equivalente a US$ 196,7 milhões.
O BC também fez mais um leilão para rolar os contratos de swap que vencem em 3 de novembro. Foram vendidos 3.000 contratos para 3 de agosto de 2015, e 5.000 para 1º de outubro de 2015, com volume correspondente a US$ 392,4 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 6,294 bilhões, ou cerca de 71% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 8,84 bilhões.
(Com Reuters)
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